Máscaras ainda podem ser úteis
Depois da pandemia de Covid-19, há cinco anos, ainda é comum encontrar algumas pessoas utilizando máscaras, principalmente em espaços voltados para a saúde, como hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), mas também nos ônibus, no dia a dia, no trabalho, na rua, em qualquer ambiente.
Algumas pessoas mantiveram o hábito de utilizar a máscara como meio de proteger a própria saúde e ainda como forma de evitar a propagação de doenças, como é o caso do técnico em necrópsia, Marcos Vanderlei da Silva. de 61 anos. “É um costume meu, tem que usar, tanto para a minha saúde como para a do próximo”, explica.
Outras pessoas se acostumaram com a ideia de utilizar a máscara somente em momentos específicos, como o analista de tecnologia da informação (TI), Pedro Marson, de 22 anos. “Quem usa eu entendo que vê alguma necessidade, mas pessoalmente falando, eu não vejo necessidade depois da pandemia, em casos atípicos, como em casos de resfriados ou gripe, eu uso máscara”, compartilha.
No terceiro cenário, há quem utiliza para melhorar a saúde, como o ajudante Marlinzy Delva, de 40 anos. “Eu tenho problema na garganta, por isso gosto de usar”, conta.
Orientações médicas
Segundo Eduardo Leite Crocco, médico infectologista do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), não há mais recomendação do uso de máscara como ocorreu na pandemia de Covid-19.
Porém, o médico orienta alguns cuidados. “Evitar aglomerações em ambientes fechados e se tiver sintomas respiratórios utilizem máscaras. Quando estiverem em ambiente fechado, especialmente com crianças (menores de 5 anos), pacientes acima de 60 anos ou com doenças que afetem imunidade como pacientes com neoplasias, transplantados, ou em uso de tratamento com imunossupressor, pessoas com sintomas respiratórios como tosse, dores no corpo e febre, utilizem máscara parar evitar a transmissão de vírus. É importante também ao tossir, cobrir boca e nariz com lenço ou toalha de papel, evitando a disseminação de vírus no ambiente”, explica.
Além dos cuidados básicos, “sempre manter as mãos limpas, lavadas com água e sabão ou até soluções alcóolicas como álcool em gel”, explica o doutor.