Homem morre depois de passar a mão na barriga de grávida

Companheiro da mulher se incomodou com a atitude, seguiu a vítima e a atropelou

Por Da Redação

Agentes da Polícia Militar atenderam a ocorrência

Um jovem foi preso em flagrante por homicídio no bairro Recreio dos Sorocabanos, em Sorocaba. O acusado, de 25 anos, atropelou três pessoas com um veículo após uma briga durante uma festa. Um dos atingidos, um homem de 32 anos, não resistiu e morreu no hospital. O desentendimento teria começado quando a vítima passou a mão na barriga da companheira grávida do indiciado. O caso ocorreu no dia 1° de maio, mas só chegou ao conhecimento da imprensa nesta quarta-feira (14).

Segundo o boletim de ocorrência, à princípio, o caso tratava-se apenas de um acidente de trânsito com vítimas com acréscimo de desentendimento no local. Contudo, ao apurar, a Polícia teve conhecimento de que se tratava de um homicídio com o autor foragido. Assim, uma equipe da Polícia Militar passou a fazer diligências pela região. Pouco tempo depois, o acusado foi preso. Durante a abordagem, o jovem de 25 anos admitiu ter usado o veículo para atropelar as vítimas, principalmente, o comerciante de 32 anos.

Conforme o BO, a polícia apurou que todos os envolvidos estavam em uma festa cigana quando o homem que morreu passou a mão na barriga de uma adolescente – amásia do indiciado – com a intenção de cumprimentá-la pela gestação. Tal gesto teria desencadeado a confusão.

Ainda segundo o documento, após a cena, o acusado seguiu a vítima e os que o acompanhavam – um homem e uma mulher – e os atropelou. Todos foram encaminhados ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). Apenas o comerciante não resistiu.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a mulher atropelada era procurada pela Justiça, por isso, permaneceu sob escolta policial no hospital. Após a liberação, ouvida pela Polícia. Já o jovem indiciado, de 25 anos, não tinha habilitação.

O caso foi registrado no Plantão Policial de Sorocaba e encaminhado ao 8° DP, que cumpriu o prazo legal e encaminhou o inquérito para análise do Ministério Público. O responsável pela investigação também aguarda o resultado dos laudos entender melhor o ocorrido e continuar as diligências.