Sorocaba confirma mais dois óbitos e 10 mil casos de dengue

As novas vítimas são idosas

Por Thaís Marcolino

Situações como essa fovorecem o Aedes Aegypti

A Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba confirmou mais duas mortes por dengue neste início de ano. As vítimas são idosas. No boletim divulgado nesta segunda-feira (12), há ainda a atualização no número de casos, que ultrapassou os 10 mil.

As novas mortes referem-se a dois homens, de 63 e 79 anos, que faleceram em março. O primeiro deles, que tinha comorbidades, perdeu a vida no dia 24, em unidade de saúde pública. Já no dia 29, a outra vítima, que não tinha doenças pré-existentes, também morreu em leito público.

Com as novas confirmações, o número de óbitos suspeitos pela doença transmitida pelo aedes aegypti cai para 20. As análises estão a cargo do Instituto Adolfo Lutz, que podem demorar até três meses, a depender da demanda do laboratório, após a notificação da morte com indícios da dengue.

Mais de 10 mil casos

Sorocaba tem, até o momento, 10.704 casos confirmados, sendo 10.653 autóctones (quando adquirido no município), 44 importados e sete indeterminados. Em quatro dias, foram 899 a mais, o que representa pouco mais de 9% de um boletim a outro.

A cidade, assim como todo o Estado de São Paulo, convive com o sorotipo 3 da dengue. Ele não é o mais letal, porém apresenta maior potencial de infecção. Uma idosa morreu em março vítima do sorotipo. Desde 2016 o sorotipo estava em baixa circulação e, por isso, a população encontra-se mais vulnerável a ela. 

Prevenção

Uma das maneiras de evitar a infecção pelo mosquito Aedes aegypti é não deixar que o vetor se prolifere. Para tanto, não deixar água parada, instalar telas em portas e janelas e usar repelente são algumas das medidas que a população pode adotar.

Apesar do outono trazer dias mais amenos e sem chuvas, o que contribui para a proliferação, o índice larvário na cidade continua em alta. No último levantamento disponibilizado pela prefeitura de Sorocaba, a cada 100 casas visitadas, 8,2 delas foram encontradas larvas do Aedes, que também transmite, além da dengue, zika, febre amarela e chikungunya. Uma nova verificação está em andamento pela Zoonoses e deve ser divulgado até o final deste mês para a imprensa.