Buscar no Cruzeiro

Buscar

Educação

Volta às aulas traz desafios ao trânsito e muitas novidades na rotina escolar

03 de Fevereiro de 2025 às 21:32
Cruzeiro do Sul [email protected]
Movimento de veículos nas ruas da cidadedeve subir 25% por causa da volta às aulas
Movimento de veículos nas ruas da cidade deve subir 25% por causa da volta às aulas (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO (30/02/2025) )

A volta às aulas, nesta semana, deve aumentar em até 25% o número de carros circulando pelas ruas de Sorocaba. Atualmente, a frota total do município é de 552.946 veículos segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) conforme último levantamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), de abril de 2024. A Semob está promovendo ações de conscientização no trânsito. O retorno do ano letivo na rede particular aconteceu no dia 27 de janeiro, a rede estadual ontem (3) e a municipal amanhã (5).

As novas rotinas

As aulas na rede estadual de Sorocaba retornaram ontem (3) para 51.889 alunos com uma série de mudanças, incluindo a proibição do uso de celulares dentro das escolas, mesmo durante os intervalos. Além disso, o ano letivo começa com mais tempo de aula, a implementação do aluno monitor, a ampliação do ensino técnico e o retorno do material didático impresso.

A regra sobre o uso de celulares tem gerado grande repercussão. De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), cada unidade deve adotar um plano de ação para desencorajar o uso dos dispositivos eletrônicos. Caso o estudante leve o aparelho para a escola, ele deve ser armazenado em local inacessível, como armários ou caixas. O uso será permitido apenas para fins pedagógicos, necessidades de saúde específicas ou acessibilidade, sempre sob a orientação de um professor.

A medida divide opiniões entre pais, estudantes e trabalhadores da educação. Para a auxiliar administrativa Isabelle Cristine Corrêa, a restrição é positiva. “Para a gente, mãe e pai, é excelente, porque eles vão ter maior foco na aula, concentração. Eles vão entender melhor, porque são muito dispersos. Se fosse só para uso pedagógico, ainda ia, mas eles usam para rede social, principalmente. Então, para mim, é excelente. Eles ainda não são maduros o suficiente para isso”, afirmou.

Já o aposentado Hermando de Almeida Ramos, que trabalha com transporte escolar e aguardava o filho na saída da aula, vê a mudança com ressalvas. “Por uma parte foi bom, porque sem o celular o estudo na prática pode ser aprimorado. Mas, por outro lado, o celular pode ajudar em algumas atividades. Então acho que pode dificultar um pouco também”, avaliou.

Entre os estudantes, as opiniões também são diversas. Matteus Corrêa, 15, disse ter sentido um certo desânimo no primeiro dia sem o celular. “De vez em quando a gente quer mexer no intervalo e não pode. Isso traz um desânimo, mas fazer o quê, né? A vida segue. Estou conversando muito com meus amigos, andando, correndo e brincando”, relatou.

Já sua irmã, Ana Clara Corrêa, 12, afirmou que a mudança não impactou sua rotina escolar. “Para mim, no primeiro dia foi tranquilo. Estou conversando e brincando com meus amigos. Nós inventamos uma brincadeira e vamos sempre pensando em algo para fazer”, disse. (João Frizo - programa de estágio - Colaborou Gabrielle Camargo Pustiglione)

 

 

 

Galeria

Confira a galeria de fotos