Sessão da Câmara de Votorantim dura 23 minutos

Os vereadores de Votorantim participaram da 35ª sessão ordinária na Câmara na manhã desta terça-feira (15). Na ordem do dia, um projeto de lei, um projeto de decreto legislativo e cinco requerimentos foram apresentados e aprovados. No entanto, ao invés das longas e calorosas discussões como de costume, a sessão durou somente 23 minutos.

Dos 10 vereadores presentes, apenas Cirineu Barbosa (PL) quis se manifestar sobre o seu requerimento. Na ocasião, o presidente da Câmara questionou a administração municipal a respeito da criação e implementação de políticas públicas para crianças, como o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Plano de Enfrentamento à Violência Contra Criança e Adolescente de Votorantim.

“O requerimento é uma ferramenta do vereador para questionar o Executivo. Neste caso, a prefeita possui quinze dias para responder”, explica o vereador. “Normalmente, os requerimentos são discutidos, às vezes até de forma calorosa, mas hoje (ontem) não houve nenhuma manifestação. Talvez o resultado da eleição ainda não tenha sido digerido. Espero que na próxima sessão haja maior participação”, disse.

Além de Barbosa, outros quatro parlamentares apresentaram requerimentos. Gaguinho (PTB), que não compareceu à sessão, perguntou sobre as ações realizadas na cidade para atender pessoas em situação de rua. César Silva (PSDB), por sua vez, questionou sobre a possibilidade de um projeto para alterar a Lei Municipal 1903/2006. Já Rogério Lima (Republicanos) se queixou a respeito da instalação de sistemas de ar-condicionado nas unidades de saúde. Por fim, Ita (PRD) interrogou sobre o retorno de informação da Diretoria de Ensino quanto à questão da evasão dos alunos, principalmente do ensino médio.

Durante a sessão ordinária, somente um projeto de lei foi exposto. De autoria do vereador Zelão (PT), a proposta nomeia o Parque de Preservação Ambiental “José Russini”.

O que diz a Câmara

Em nota, o Legislativo informa que, “segundo o Regimento Interno desta Casa de Leis, não há um período mínimo previsto de duração para as reuniões ordinárias, assim como, não há nenhuma obrigação por parte do vereador de se manifestar durante as sessões”. (Da Redação)