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Julgamento

Júri de caminhoneiro acusado de matar professora é adiado

Julgamento seria realizado na tarde desta quinta-feira (9) no Fórum de Sorocaba

09 de Maio de 2024 às 15:11
Cruzeiro do Sul [email protected]
Renata Cabrerisso tinha 38 anos
Renata Cabrerisso tinha 38 anos (Crédito: Arquivo pessoal)

Atualizada às 17h09

O júri popular do caminhoeiro, acusado de provocar o acidente que matou uma professora da rede municipal em 2018, foi adiado. A sessão seria realizada nesta quinta-feira (9), às 13h, no Fórum de Sorocaba. A informação foi confirmada pela família da vítima. Questionada, a defesa do réu disse que soliticou outra data para a sessão, pois o filho do advogado está com um problema de saúde. Uma nova data deve ser escolhida. O processo segue em andamento. 

O Cruzeiro do Sul também entrou em contato com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). A Justiça confirmou que a sessão foi adiada em razão de um problema médico com o advogado do réu. O TJ também informou que aguarda a apresentação do atestado do médico pelo advogado para, então, designar nova data para o júri. Hoje, seriam ouvidas três testemunhas de acusação e o réu seria interrogado.

O caso aconteceu em fevereiro de 2018, no quilômetro 6 da rodovia Celso Charuri, na região do bairro Aparecidinha. Na época, Renata Cabrerisso, de 38 anos, dirigia um Ford Ka, quando foi atingida por um caminhão Mercedes-Benz. O veículo em que Renata estava foi esmagado entre dois caminhões. Por conta do impacto, um Fiat Fiorino também foi atingido. A professora morreu no local. Já a vítima do Fiorino teve alguns ferimentos e recebeu atendimento médico.

De acordo com a polícia, Donisete Aparecido Araújo de Souza estava bebâdo e em alta velocidade. Ele foi preso em flagrante e liberado dois dias depois.

Nesta quinta-feira (9), a cunhada de Renata, Adriana Soriano Breda, esteve no Fórum e acompanharia o júri. A família espera que o julgamento seja remarcado o mais breve possível e pede Justiça pela morte da professora. “Foi bem díficil, vivemos amargamente todos esses anos esperando por Justiça e não queremos nada mais nada menos que seja feita a Justiça. Ele tirou a vida de uma inocente, uma pessoa honesta, trabalhadora, que amava viver a vida e tinha planos. Ele interrompeu a vida dela”, declarou.

Adriana Soriano Breda, cunhada da vítima - Fábio Rogério (9/5/2024)
Adriana Soriano Breda, cunhada da vítima (crédito: Fábio Rogério (9/5/2024))

Emocionada, Adriana também relembra com carinho de Renata. “Ela começou a fazer faculdade, tinha o desejo de crescer na vida, ser alguém, de ensinar as pessoas, era muito amorosa e batalhou por isso, mesmo vindo de uma família simples, humilde, mas uma família que sempre ensinou sobre educação e investia nisso. Ela amava os alunos, a profissão que ela escolheu, era por amor. Ela era muito intensa em tudo o que ela fazia. Do nada, ela foi tirada de todos que amavam ela”, finalizou a cunhada. (Da Redação)

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