Em dias de fortes chuvas, o nível do rio Sorocaba sobe rapidamente, alagando trechos da avenida Dom Aguirre. A situação se transforma em grave problema para os motoristas que dependem da via para atravessar a cidade. Para tentar fugir do transtorno, é necessário ficar atento e pesquisar rotas alternativas. O professor aposentado Marcus Vinícius Lombardi é morador da Vila Hortência, zona leste, e utiliza a avenida para acessar o Centro ou o bairro Cerrado. Em dias de inundações, o jeito é fazer um caminho diferente. “Quando chove eu utilizo a rodovia Raposo Tavares e também a Juscelino Kubitschek”, explica.

Já o ponto de partida do motorista Fernandes de Souza, de 57 anos, é a avenida Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes. Para chegar até a região central, ele entra na rua Epitácio Pessoa, no bairro Árvore Grande, e faz o trajeto pela avenida São Paulo. “Eu vou por baixo da avenida São Paulo (rua Epitácio Pessoa) e saio próximo ao Supermercado Paulistão”. O mesmo trajeto pode ser feito na volta.

Existem alguns caminhos que os sorocabanos podem utilizar para evitar a avenida Dom Aguirre. A escolha do melhor trajeto irá depender do ponto de saída e destino do motorista. Para quem está na zona sul ou em Votorantim, por exemplo, a principal via de acesso é a rodovia Raposo Tavares. Assim, o morador da região deve entrar na pista marginal, sentido Celso Charuri, e sair na avenida São Paulo. Outra alternativa, é através da ligação Antônio Carlos Comitre com a Barão de Tatuí. Já quem mora na zona oeste, pode descer pela General Carneiro. Na zona leste é possível fazer o trajeto, também, pela avenida São Paulo ou rua Coronel Nogueira Padilha.

A população que vive na zona norte, geralmente, utiliza as avenidas Itavuvu e Ipanema para acessar o Centro, sentido rua Comendador Oetterer. Porém, muitas vezes, os moradores dessa região utilizam a Dom Aguirre para atravessar a cidade, de norte a sul. Assim, nos dias de enchente, é possível fazer o mesmo caminho usado para chegar até o Centro, e depois, pegar a Sete de Setembro e Santa Clara, em direção à Rodoviária. Já para quem sai da zona sul, é possível seguir pela Washington Luiz para acessar a Barão de Tatuí até a praça Carlos de Campos e seguir pela rua Miranda de Azevedo. A partir desse ponto, o motorista terá acesso à General Osório.

De acordo com a Prefeitura, em dias de enchentes, equipes da Secretaria de Mobilidade (Semob) trabalham para organizar o trânsito e desvios são criados. Porém, as rotas alternativas dependem da situação de momento e de onde os bloqueios estão localizados. Trata-se de uma situação específica e as ações são planejadas conforme as circunstâncias e necessidades apresentadas em cada ocasião.

Aplicativos podem ajudar

Para fugir dos gargalos do trânsito e encontrar novas rotas para o trajeto, os aplicativos são boas opções. Eles mostram caminhos alternativos e avisam em tempo real sobre a interdição de vias. Além disso, através de algumas plataformas é possível descobrir se há acidentes, veículos quebrados e buracos nas vias. As plataformas mais usadas atualmente pelos motoristas são Google Maps e o Waze. Para ter acesso aos apps, basta acessar a loja de aplicativos no smartphone e baixá-los gratuitamente. Os usuários também podem acessar as duas ferramentas por meio de tablets e computadores, usando um navegador de internet.

O Google Maps tem diversas funções. Com ele, é possível visualizar rotas, ter informações sobre congestionamento, verificar a distância e o tempo das viagens, encontrar estabelecimentos comerciais e serviços de saúde, saber o limite de velocidade da via e receber avisos sobre radares. O Waze também conta com essas aplicações. Além disso, o usuário pode registrar um alerta quando encontra um empecilho pela rota, como acidente, enchente, interdição, veículos parados na rodovia ou acostamento e, assim, avisar com antecedência o próximo motorista que passar pelo local. Com a ferramenta também é possível descobrir valores de pedágio e verificar ofertas em postos de combustíveis. (Vanessa Ferranti)