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Falece, aos 94 anos, Cláudio Haro
Ele foi o grande idealizador do famoso pão de água, da Padaria do Gonçalo, da qual foi proprietário por cerca de 50 anos
Matéria atualizada às 2h15 desta terça (16)
Faleceu domingo (14), aos 94 anos, Cláudio Haro, que teve uma história de destaque em Sorocaba. Foi o fundador do Serviço de Obras Sociais de Sorocaba (SOS); conselheiro e diretor da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), por diversas gestões; sócio do Rotary Leste; membro da Loja Maçônica Perseverança III; e o idealizador do famoso pão de água, da Padaria do Gonçalo, da qual foi proprietário por cerca de 50 anos.
Cláudio era viúvo de Edith Haro e deixa os filhos Regina, Márcia e Cláudio. O velório aconteceu nesta segunda-feira (15) na Ofebas e o sepultamento às 16h, no cemitério Pax. A causa da morte não foi informada pela família.
A história de Cláudio Haro com a Padaria do Gonçalo começou em 1962, quando ele e a esposa Edith Haro compraram o estabelecimento e, por mais de 50 anos, fez perpetuar o nome do amigo e fundador, o Gonçalo.
Durante as cinco décadas, muitas amizades nasceram na padaria, entre a freguesia. Um deles era um garotinho muito querido que não saia de dentro da padaria, o Renato. O garotinho cresceu, foi estudar na capital, voltou e se tornou, em 2012, o atual proprietário. Honrando seus antecessores, ele publicou uma linha do tempo nas paredes da loja, com relatos dessa bela história ilustrados com fotos de época.
A notícia do falecimento de Cláudio Haro entristeceu muitas pessoas que o conheceram na padaria. Nas redes sociais do Cruzeiro Sul, uma dessas pessoas escreveu: “Meus pêsames aos filhos, amigos...seu Cláudio e dona Edite foram grandes empreendedores em nossa cidade. Quem os conheceu jamais os esquecerão. Descanse na paz de Deus.” Outra admirado deixou registrado a seguinte mensagem:
“Triste! Tão simpático! Missão cumprida com louvor! Boa Viagem! Deus o receba”.
Em todas as mensagens, a menção ao caráter e a dignidade de Cláudio Haro foram lembradas, com emoção e saudades. Mas, a sua criação, o pão da água, não foi esquecido. Uma antiga cliente escreveu: “Nossos sentimentos à família. Cidadão de caráter e trabalhador. Seus pãezinhos de água serão eterno”. (Da Redação)