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Eleições 2022

Pré-candidato Tarcísio de Freitas cumpre agenda em Sorocaba

Ele falou das suas propostas para o governo estadual, inclusive sobre soluções para a crise hídrica, presente na região

24 de Maio de 2022 às 01:10
Ana Claudia Martins [email protected]
Na foto, estão o prefeito Rodrigo Manga, Antonio Domingues Farto Neto, Laelso Rodrigues, Tarcísio de Freitas e deputado federal Capitão Derrite
Na foto, estão o prefeito Rodrigo Manga, Antonio Domingues Farto Neto, Laelso Rodrigues, Tarcísio de Freitas e deputado federal Capitão Derrite (Crédito: SERGIO HENRIQUE COELHO)

O ex-ministro de Infraestrutura do presidente Jair Bolsonaro e pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, cumpriu agenda em Sorocaba nesta segunda-feira (23). Ele esteve na sede da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), na companhia do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), do promotor licenciado Antonio Domingues Farto Neto (PSC), e do deputado federal Capitão Derrite (PL). Eles foram recebidos pelo diretor Laelso Rodrigues.

Tarcísio concedeu entrevista pela manhã à rádio Cruzeiro FM 92,3 e em seguida participou de uma live pelas redes sociais do jornal Cruzeiro do Sul. À noite, ele participou de um encontro partidário na cidade.

Entre suas propostas para o governo estadual, Tarcísio de Freitas destacou as áreas da saúde, educação, emprego e segurança pública. Ele falou ainda sobre soluções para a crise hídrica, que traz preocupação para a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) e também para outras regiões do Estado.

Ex-ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro por pouco mais de três anos, Tarcísio de Freitas possui uma longa carreira como servidor público no Exército e demais pastas federais, como Controladoria Geral da União, diretor executivo de Transportes da Câmara dos Deputados, secretário do programa de parcerias e investimentos da Presidência da República, entre outros cargos.

Tarcísio afirmou que sua pré-candidatura ao governo paulista é um grande desafio e que sua experiência em diversos cargos públicos, sobretudo alguns ligados ao governo federal e na área de infraestrutura, traz ampla compreensão das necessidades e dos projetos que o Estado de São Paulo necessita. “Foi me trazido esse desafio como pré-candidato e vejo que há muitas oportunidades que podem ser melhor exploradas como nas áreas de habitação, energia, transportes, saúde, educação de qualidade, geração de empregos, e outras”, afirmou.

Tarcísio disse ainda que tem conversado com as pessoas e que há reclamações especialmente na área da saúde, com filas para a realização de exames e de cirurgias na rede pública, a preocupação das mães com educação de qualidade para os filhos, além da preocupação com o mercado de trabalho para os jovens e a falta de oportunidades em relação ao primeiro emprego. “Tudo isso tem que ser prioridade e é necessário retomar investimentos em infraestrutura, melhorar a questão tributária para as empresas e indústrias e com isso trazer o emprego de volta”, destaca.

Em relação a questão da segurança hídrica, Tarcísio de Freitas ressalta que a crise hídrica é uma temática presente não só na RMS, mas também em todo o Estado de São Paulo. “Outras regiões como Ribeirão Preto, Franca, Ourinhos, também têm essa preocupação e tenho conversado com pequenos agricultores também preocupados com a falta de água. Então, é preciso investir em captação, isso é fundamental e aumentar a oferta de água de qualidade e em estações de tratamento, além da importância da preservação das nascentes de água e dos mananciais atacando ocupações irregulares, como ocorre de forma mais grave na Região Metropolitana de São Paulo”, aponta.

Segurança Pública

Tarcísio de Freitas também falou sobre suas propostas para a segurança pública e disse que é preciso, primeiro, valorização da categoria, como as polícias Civil e Militar. “Não é só uma questão salarial, embora o Estado mais rico da federação paga um dos piores salários tanto para os policiais civis como para os militares. Temos também o problema da evasão e que afeta diretamente o efetivo das polícias, que atualmente estão com déficit de 15 mil homens a menos na Civil e 18 mil na Militar”, afirma.

Ele disse ainda que em Sorocaba, por exemplo, pelo porte da cidade, o município deveria ter dois batalhões e não somente um. Tarcísio de Freitas destacou também a importância da integração das forças de segurança pública municipais e estaduais com o governo federal e o monitoramento dos criminosos e não dos policiais militares, que faz o atual governo estadual, com a instalação de câmeras para monitorar a ação do policial militar nas ruas.

“Além do custo operacional para armazenamento das imagens, os criminosos ficam sem monitoramento o que acaba favorecendo a reincidência da criminalidade. A polícia paulista é muito bem treinada e capacitada e merece maior confiança pelo Estado”, aponta. (Ana Claudia Martins)

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