Buscar no Cruzeiro

Buscar

Transporte público

Prefeitura e sindicato entram em acordo e evitam greve

Após negociações, o reajuste de 15% será feito em dois momentos

21 de Maio de 2022 às 00:01
Wilma Antunes [email protected]
O acordo foi aprovado por unanimidade em duas assembleias realizadas no sindicato.
O acordo foi aprovado por unanimidade em duas assembleias realizadas no sindicato. (Crédito: DIVULGAÇÃO)

A paralisação do transporte público municipal, prevista para ocorrer na segunda-feira (23), não será realizada. A Prefeitura de Sorocaba e o Sindicato dos Rodoviários entraram em um acordo sobre o valor de aumento salarial aos motoristas do setor urbano, nesta sexta-feira (20), durante assembleia. O prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) afirmou que, embora o aumento tenha sido concedido, o preço da passagem de ônibus continuará o mesmo.

Os últimos dias foram de negociações entre o Poder Executivo e a classe rodoviária. A greve foi descartada depois de a categoria conquistar aumento salarial de 7,5%, retroativo a partir do dia 1º de maio deste ano, mês da data base da categoria. A partir de 1º de novembro, os motoristas receberão mais 7%, totalizando 15% na aplicação de um índice sobre o outro.

No que diz respeito a reajuste de benefícios o aumento foi de 16%. Esses valores também valem para os trabalhadores das demais funções de apoio nas empresas. O resultado foi aprovado por unanimidade em duas assembleias realizadas no sindicato. Logo após, Manga publicou um vídeo em suas redes sociais a fim de esclarecer algumas questões.

O prefeito afirmou que o valor do passe de ônibus não será afetado. ‘Continua tudo igual. Nós não permitimos o aumento da tarifa de ônibus em 2022‘, disse. O presidente da Urbes - Trânsito e Transportes, Sérgio David Rosumek Barreto, também confirmou o fim das negociações. “Conseguimos chegar a um acordo com o sindicato e os operadores para não ter greve. Ambas as partes tiveram de ceder, mas o transporte continuará atendendo a população. Fechamos abaixo da inflação, é um aumento que a categoria realmente tem direito”, concluiu. (Wilma Antunes)