O procedimento licitatório do “cafezinho remunerado”, destinado ao gabinete do Poder Executivo de Sorocaba, que custaria quase R$ 100 mil por ano, foi anulado na segunda-feira (9) pela Prefeitura. O edital, assinado pela Secretaria de Administração em março, previa vigência de contrato por 12 meses à empresa que oferecesse o menor preço pelo serviço prestado. Anexo ao edital, uma planilha previa a compra mensal de aproximadamente 15 quilos de pó de café; um quilo de chá mate; dez sachês com sabores variados de chá; 30 quilos de açúcar; 500 unidades de adoçante; 1.200 sachês de açúcar; dois pacotes (200 gramas) de bolacha de água e sal; dois pacotes (200 gramas) de bolacha maisena; e cinco bolos de 250 a 300 gramas.

Também estavam incluídos no contrato, a aquisição de itens como copos plásticos grandes e pequenos; mexedores; colher, garfo e prato descartável; garrafas térmicas, taças de vidro e xícaras para café e chá. O documento também apresentava uma lista de materiais de limpeza, como detergente, esponja, papel toalha e guardanapos de papel e de pano.

De acordo com o termo de referência produzido pela Secretaria de Governo, seriam disponibilizados dois postos de trabalho. Cada funcionário deveria cumprir jornada de 40 horas semanais, podendo exercer até 10 horas extras por mês. O serviço custaria R$ 8.333,20 por mês, assim, tendo despesa anual de R$ 99.998,40 aos cofres públicos. (Wilma Antunes)