Sorocaba tem mais seis mortes pela Covid, mas média móvel cai

Com os novos óbitos, o total que pessoas que perderam a vida na cidade em razão da doença chegou a 3.080

Por Wilma Antunes

No censo diário de ocupação de leitos Covid, 10% dos leitos de enfermaria do hospital Adib Jatene estavam ocupados e 70% dos leitos de UTI tinham pacientes

Sorocaba registrou, na sexta-feira, (25) mais seis mortes por Covid-19. Todas as vítimas apresentavam comorbidades. Mais 200 pessoas também foram contaminadas pelo coronavírus, segundo dados da Secretaria da Saúde (SES). A média móvel de óbitos dos últimos sete dias era de 4,1. Em comparação com a estimativa de 14 dias atrás, houve redução de 19,6%.

Desde o início da pandemia, a cidade acumula 111.455 positivações, 3.080 vidas perdidas e 107.791 recuperados.

Entre os pacientes que estavam com a infecção ativa no corpo ontem, 43 precisaram ser internados em hospitais, sendo 20 em UTIs. O total de pessoas em isolamento domiciliar era 541.

Embora o número de pessoas com sintomas da doença tenha diminuído de 193 para 189, 21 casos suspeitos exigiram hospitalização -- sete deles estavam em UTIs.

Por outro lado, 200 pessoas se recuperaram e agora estão livres da Covid-19. Não havia óbitos em investigação e o número de descartados por resultados negativos aumentou para 204.854.

Todas as mortes anotadas no boletim da Prefeitura ocorreram no período dos dias 23 e 24 de fevereiro, mas foram informadas à Vigilância Sanitária e computados apenas ontem.

Entre as vítimas estão uma mulher de 42 anos, com síndrome de Down; idoso de 85 anos, diabético; idoso de 78 anos, diabético, cardiopata e com doença pulmonar crônica; idoso de 72 anos, com linfoma; idosa de 95 anos, com doença neurológica crônica; e outra idosa de 73 anos, diabética.

Leitos

No censo diário de leitos de sexta-feira (25), nenhum setor apresentava ocupação total. No hospital estadual Adib Jatene, 10% da enfermaria e 70% da UTI eram utilizados. Na Santa Casa, a taxa de ocupação era 50% nos leitos clínicos e 40% na UTI. O Amhemed apresentava 13,3% da enfermaria ocupada. Na UTI, o percentual era 25%. No Evangélico, 12,5% dos leitos clínicos acomodavam pacientes e 50% da UTI estava em uso. Quatro crianças estavam internadas na enfermaria do Gpaci, que apresentava ocupação de 66,6%

Na rede particular, o Evangélico tinha 10% dos leitos clínicos pactuados ocupados. Na UTI, a taxa era de 30%. No Samaritano, a taxa era de 50% tanto na enfermaria quanto na UTI. A Unimed apresentava 40% de ocupação nos leitos clínicos e 20% na UTI. Por fim, o Amhemed estava com 7,69% da enfermaria ocupada, enquanto na UTI a taxa era de 71,1%. (Wilma Antunes)