Sorocaba registrou, ontem (20), mais 253 casos confirmados de Covid-19. Este é o segundo maior número diário de positivações notificado em 24 horas, neste ano. Desta forma, a cidade chega a 89.109 infectados desde o início da pandemia. Quatro mortes pela doença também foram registradas no boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura.

A última vez que houve um número tão alto de pessoas contaminas pelo coronavírus, em 2022, foi no dia 15 de janeiro, com 294 casos. Entretanto, um dia antes, as confirmações não foram comunicadas à Vigilância Epidemiológica devido a uma falha técnica no sistema do Ministério da Saúde, o que acarretou no acúmulo de notificações.

Ontem, duas crianças precisaram ser internadas em UTI de hospitais. No mesmo dia, o município também chegou a alcançar o maior número de mortes por Covid do ano, com nove óbitos.

Segundo informações da Secretaria da Saúde (SES), mais 242 pessoas se recuperaram da doença, chegando ao total de 85.890. Entre as pessoas infectadas, 39 estavam internadas (22 em UTI) e 289 estavam em recuperação (isolamento domiciliar).

A quantidade de casos suspeitos aumentou de 6.420 para 6.910. Entre esses pacientes, 43 estavam internados, sendo 18 em UTI. O número de descartados por resultados negativos da doença subiu para 183.115.

Não há óbitos em investigação e a taxa de letalidade do município é de 3,2%. As mortes do último levantamento ocorreram desde o dia 15 de janeiro, mas foram informados pelos hospitais à Vigilância e computados apenas ontem.

As vítimas são: uma mulher de 88 anos, cardiopata e obesa (falecida em 20 de janeiro); um homem de 73 anos, sem comorbidades (falecido em 18 de janeiro); um homem de 73 anos, sem comorbidades (falecido em 15 de janeiro); e um homem de 85 anos, cardiopata e diabético (falecido em 20 de janeiro).

Leitos

No censo diário de leitos Covid-19 de ontem, a enfermaria do Hospital Estadual Adib Jatene estava sem pacientes. Já na UTI, a taxa era de 50%. A Santa Casa estava com 80% dos leitos clínicos ocupados. Na UTI, 95% dos leitos eram utilizados. No Gpaci, a ocupação na enfermaria era de 40%. A UTI para adultos estava vazia, porém, a infantil foi 100% ocupada.

Os leitos clínicos do Hospital Amhemed registraram 60% de ocupação. Na UTI, a taxa era de 100%. Na Unimed, a enfermaria tinha ocupação de 45%, UTI adulto em 25% e UTI infantil, 100%. No Samaritano, 72,22% dos leitos clínicos estavam ocupados. O índice na UTI era de 100%. No Evangélico, a enfermaria e a UTI apresentavam taxa de ocupação de 10%. (Wilma Antunes)