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Polícia

Presa mulher que dopou idosos para roubar R$ 8 mil

Acusada usava medicamento ansiolítico para aplicar o golpe chamado ‘boa noite, cinderela’

11 de Janeiro de 2022 às 01:14
Wilma Antunes [email protected]
Remédios
A mulher usava um medicamento ansiolítico para dopá-las (Crédito: Pixabay)

Elisângela de Aquino Rodrigues de Paula, de 37 anos, foi presa na tarde do último domingo (9), em Alambari. Ela dopou um casal de idosos e roubou R$ 8 mil, mais os cartões de crédito das vítimas. A mulher era considerada foragida da polícia -- desde o dia 22 de novembro do ano passado -- por ter aplicado o mesmo golpe em ao menos quatro pessoas de Sorocaba, cidade onde morava até então.

Apesar de ter fugido do município logo após os crimes virem à tona, Elisângela continuou a praticar o mesmo crime. As vítimas, em sua maioria, são adultos com mais de 60 anos, com quem cultiva um vínculo afetivo e conquista a confiança. A mulher usava um medicamento ansiolítico para dopá-las.

Em Alambari, a golpista aplicou o chamado “Boa noite, Cinderela” em um homem de 67 anos, e na esposa, de 75. Segundo informações do boletim de ocorrência, o casal recebeu a “conhecida” na casa onde moram para tomarem café da manhã juntos. Entretanto, assim que eles ingeriram a bebida preparada pela mulher, começaram a sentir sonolência e rapidamente desmaiaram.

O casal acabou passando mal e a própria Elisângela chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrê-los. Ela fugiu do local, mas esqueceu o RG na casa das vítimas. O neto dos idosos foi quem os encontrou inconscientes dentro da casa, que estava toda revirada. Ele acionou a Polícia Militar (PM) para ajudá-lo com a situação que o pegou de surpresa.

Depois de acordado, o idoso sentiu falta de R$ 8 mil e dos cartões bancários. Ele contou à PM que conhecia Elisângela e sabia onde ela morava. A equipe, então, foi até a residência da indiciada e a encontrou já com as malas feitas, pronta para fugir da cidade. Na bolsa dela, os policiais localizaram uma caixa do medicamento e os cartões de crédito das vítimas. A golpista acabou confessando o crime e ainda disse que pegou R$ 500 para comprar um smartphone e fazer compras. (Wilma Antunes)