Educação
Escola "Faça Arte" instaura aulas pautadas na sensibilidade humana
Nesse novo momento, a arte também utiliza a tecnologia como facilitadora de um novo olhar para o fazer artístico

Diante da sensibilização que a pandemia trouxe para a sociedade atual, a "Faça Arte" apresenta uma metodologia que foca no indivíduo como protagonista da relação entre ser humano, mundo, arte e suas tecnologias.
As aulas proporcionarão ferramentas para que o estudante desenvolva todas as suas potencialidades para a produção artística, sem se limitar aos cursos tradicionais de interpretação. A possibilidade de trabalhar com cenografia, iluminação, maquiagem, figurino e dramaturgia agregará não só aos valores artísticos do indivíduo, mas também socioeconômicos – fundamentais para a atuação do artista no mundo contemporâneo.
Nesse novo momento, a arte também utiliza a tecnologia a seu favor, aderindo aos recursos tecnológicos como facilitadores de um novo olhar para o fazer artístico. Agora, o conhecimento humano juntou-se aos ofícios trazidos pela tecnologia para agregar à composição da arte, o que não interfere na essência do teatro como arte humana.
O idealizador e responsável pela organização do espaço é o ator, diretor e bailarino Junior Mosko. O artista que iniciou sua carreira teatral aos 13 anos deu sequência aos estudos na Universidade de São Paulo (USP), onde concluiu graduação, mestrado e doutorado pela Escola de Arte Dramática (ECA). Após participar de mais de cinquenta espetáculos, Junior Mosko completa, em 2021, 40 (quarenta) anos de carreira.
As pesquisas permitiram um olhar diferenciado para que a atuação não fosse feita só como artista, mas como ser humano, refletindo em sua participação social e política dentro do país e da própria residência. A comemoração pelos 40 anos de fazer teatral trouxe indagações acerca do ensino de teatro, então surgiu a "Faça Arte" com o propósito de levar a arte para mais pessoas, desenvolvendo as suas potencialidades até para benefício individual e social.