Se acabar vacina Astrazeneca, Sorocaba vai aplicar a Pfizer

Cidade tem 11 mil doses e espera pouco mais de 12 mil pessoas para receber a segunda dose nesta terça (14)

Por Ana Claudia Martins

Prefeitura informa que Sorocaba tem 24.388 doses da Pfizer.

Sorocaba vai aplicar vacina da Pfizer como segunda dose caso as cerca de 11 mil doses da Astrazeneca/Oxford se esgotem nesta terça-feira (14). Na sexta-feira (10), a Secretaria de Estado da Saúde anunciou que quem estiver com a segunda dose da vacina Astrazeneca atrasada poderá se vacinar com a Pfizer.

Questionada a respeito, a Prefeitura de Sorocaba informa que a cidade possui, atualmente, cerca de 11 mil doses da vacina Astrazeneca/Oxford. Porém, elas serão utilizadas em uma nova ação de segunda dose nesta terça (14), para pessoas que receberam a primeira dose até o dia 22 de junho.

Além disso, a estimativa do município é de que 12,3 mil pessoas procurem os drives para a imunização com a segunda dose da vacina Astrazeneca. Deste modo, se a previsão se confirmar, acabando as doses da Astrazeneca, será aplicada a vacina da Pfizer no lugar do imunizante da Oxford.

“Caso as 11 mil doses de Astrazeneca/Oxford sejam aplicadas, Sorocaba complementará com imunizantes da Pfizer, seguindo a orientação e nota técnica do Governo do Estado de São Paulo. Sorocaba possui 24.388 doses da Pfizer no momento”, informa a Prefeitura.

Garantias

De acordo com o governo estadual, no último final de semana, foi entregue aos municípios paulistas 400 mil doses de Pfizer extras que chegaram nos últimos dias ao Estado e serão remanejadas para a aplicação de segunda dose. Os municípios também poderão aplicar vacinas da Pfizer que eventualmente tiverem em seu estoque.

A medida é para garantir o esquema vacinal completo da população paulista, principalmente de quem estiver com a dose de Astrazeneca vencida entre os dias 1º e 15 de setembro.

A medida emergencial do governo estadual é por conta do não envio das doses de Astrazeneca por parte do Ministério da Saúde. A expectativa da saúde estadual é que nos próximos dias o órgão federal possa mandar mais doses ao Estado, regularizando a situação.

Conforme o governo estadual, a intercambialidade destas vacinas foi chancelada pelo Comitê Científico do Governo do Estado e pelo Programa Estadual de Imunização (PEI), que embasaram a decisão em estudos da Organização Mundial de Saúde e orientações do próprio Ministério da Saúde. A decisão também foi aprovada em deliberação bipartite com o Conselho dos Secretario Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems). (Ana Cláudia Martins)