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Sorocaba

UBS do Jardim Rodrigo passa por revitalização

Unidade foi interditada por risco de explosão; obra em CEI será licitada

10 de Agosto de 2021 às 00:01
Wilma Antunes [email protected]
Segundo a Prefeitura, houve reparos na instalação elétrica, telhado e pisos.
Segundo a Prefeitura, houve reparos na instalação elétrica, telhado e pisos. (Crédito: DIVULGAÇÃO / SECOM SOROCABA)

Após interdição no início do ano, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Rodrigo, na zona oeste de Sorocaba, está passando por revitalização. De acordo com a Prefeitura de Sorocaba, o trabalho encontra-se em fase final. Já a reforma do Centro de Educação Infantil Nathália Orejan (CEI-117) ainda está em processo licitatório.

Enquanto os serviços não estiverem concluídos, os pacientes da unidade de saúde seguem provisoriamente atendidos na UBS Lopes de Oliveira. Já os alunos da creche foram temporariamente remanejados para escolas próximas.

A UBS do Jardim Rodrigo, que conta com nove consultórios e atendia cerca de 50 mil pessoas cadastradas, está sendo pintada. Segundo a Prefeitura, já houve reposição da instalação elétrica, reparos no telhado e troca de pisos na área central. A revitalização do CEI-117 depende da licitação a ser concluída nas próximas semanas.

Os trabalhos são feitos em parceria com o grupo Schaeffler, detentor das marcas Luk, INA e FAG, que fez uma doação no valor de R$ 403.470,36. O termo de doação foi formalizado entre a administração municipal e a multinacional alemã no dia 4 de junho.

Risco

A área foi interditada no dia 11 de janeiro pela parcial inoperância do sistema de captação de gases instalado no terreno, que é um aterro sanitário, conforme a Prefeitura de Sorocaba. Na época, não havia nenhum contrato com empresa especializada para manutenção preventiva e corretiva do sistema, que apresentava entupimento em alguns pontos da rede.

Uma inspeção de segurança realizada na UBS, no mesmo mês, revelou que os níveis de emissão de gás metano chegam a 100%, sendo que o máximo tolerável é de 20%. Isso significava, à época, risco iminente de explosão. Acredita-se, ainda, que a falha na drenagem dos gases pelo sistema de captação provocou uma “bolsa de ar” embaixo das instalações, causando o afundamento das estruturas e rachaduras que chegaram a seis centímetros de largura. (Wilma Antunes - programa de estágio / Supervisão: Eric Mantuan)