Ainda há fila de espera para pacientes com Covid-19 na cidade, em especial na rede pública, que segue pressionada, mas o número total de sorocabanos internados em função da pandemia do coronavírus é o menor desde 13 de março. A situação, ao que indica os números, ocorre em função da procura menor na rede privada de saúde. As informações estão no censo diário de leitos de Sorocaba e no boletim epidemiológico da cidade de ontem (22), que apontou mais 247 novos casos, quatro óbitos e 182 recuperados.

De acordo com as informações, 274 pessoas residentes em Sorocaba estavam internadas em unidades de saúde da cidade. Esse número também foi registrado em 15 de abril, sendo o menor desde 13 de março. Do total de internações da quinta-feira, 144 pessoas estavam em UTI e 130 estavam em leitos de enfermaria. Ainda pelos dados, 163 pacientes tinham a confirmação da doença e outros 111 eram apontados como casos suspeitos. O número de suspeitos internados é o menor desde 16 de março.

Parte da redução de pacientes ocorre, por exemplo, na rede privada. No caso de UTI, o hospital Unimed, que chegou a ter mais de 60 leitos desse tipo, tinha apenas 28. Ontem, a cidade tinha seis das 14 unidades de saúde com leitos desse tipo totalmente ocupadas. Nove pessoas aguardavam por leitos de UTI. Com relação aos leitos clínicos, apenas a rede privada tinha unidades com 100% de ocupação, sendo Samaritano e Unimed.

Com os novos recuperados em Sorocaba, o total foi a 49.715. Por outro lado, os casos confirmados com a doença passaram de 51.716 para 51.963. Ao menos 446 pessoas estavam em isolamento domiciliar. Número semelhante aguardava o resultado de exames. A quantidade de descartados por resultados negativos da doença aumentou para 110.669.

Os óbitos com a confirmação da doença subiram para 1.510, com quatro novos registros. As vítimas, três homens e uma mulher, morreram entre 12 e 21 de abril. Todas tinham fator de risco para o coronavírus. Três mortes ocorreram na rede particular de saúde, sendo uma em São Bernardo do Campo. Sorocaba ainda tem nove óbitos em investigação. (Marcel Scinocca)