Mulher tem corte profundo na testa após ser agredida por vizinho em Salto de Pirapora

Por Marcel Scinocca

Além de corte na testa, Dona Vanilde teve hematoma no olho. Crédito da foto: Divulgação

Além de corte na testa, Dona Vanilde teve hematoma no olho. Crédito da foto: Divulgação

 

Um mulher de 56 anos teve um corte profundo na testa, após ser espancada por um vizinho, em Salto de Pirapora, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). A situação ocorreu na rua Eugênio Seabra, que fica no jardim Paulistano, por volta das 10h30 do sábado (12). A agressão teria ocorrido sem qualquer motivo.

De acordo com o boletim de ocorrência e de informações da família, Vanilde Aparecida Calixto de Andrade caminhava até o carro da família, que estava na rua, quando foi surpreendida pelo vizinho, que tem 31 anos. Ela foi agredida na calçada e levou ao menos um soco do agressor. A vítima ficou com hematomas na região da testa e do olho direito.

A mulher recebeu ajuda de vizinhos, que chamaram a polícia. Populares contiveram o homem, que foi imobilizado até a prisão. Houve a necessidade de uso de algema. Antes mesmo da chegada da Polícia Militar, a vítima foi socorrida pelo marido, sendo levada à Santa Casa da cidade. Dona Vanilde permaneceu na unidade de saúde por cerca de três horas, sendo medicada com relação às dores. Na testa, 10 pontos, devidos a ferimentos provocados pela queda da vítima na calçada.

No boletim, consta que o próprio agressor afirmou aos policiais que não tinha motivo para cometer a agressão. A família de Vanilde está revoltada e com medo. O homem, apesar de preso, teria sido liberado, ainda na tarde do dia 12. “Por isso, nossa revolta e indignação. Poderia ter matado ela”, diz a nora Paola Pablina Leal Henrique.

Ainda segundo a família, já há um processo judicial em andamento devido a problemas de anos com esse vizinho. Além disso, há, ao menos,12 boletins de ocorrência em função de ameaças. Paola Pablina afirma que o advogado do caso deverá pedir medida protetiva contra o agressor, que estaria desaparecido. Segundo ela, a medida ainda não havia sido tomada levando em consideração o fato de que, até então, não havia agressão consolidada, apenas ameaça. “De um ano e meio para cá, a situação fico insustentável”, comenta.