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AASP realiza 16º Simpósio Regional

28 de Setembro de 2018 às 09:34

Foto: Erick Pinheiro

A Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), entidade de 75 anos, vai promover seu 16º Simpósio Regional em Sorocaba, no dia 5 de outubro, com a presença de grandes nomes do Direito que farão palestras sobre temas atuais. Quem trouxe a notícia foi Luiz Perissé Duarte Júnior, presidente da AASP, que veio acompanhado de Róger Augusto Morcelli. No jornal Cruzeiro do Sul, foram recebidos pelo diretor do Conselho de Administração Gustavo Henrique Coimbra Campanati e pelo Editor-Chefe.

Do Padre Flávio

Hoje, chegará às 9h na Santa Casa de Misericórdia, o Acelerador Linear, vindo da Califórnia (EUA). O aparelho, no valor de aproximadamente R$ 6 milhões, fará o tratamento de Radioterapia de última geração para toda Região Metropolitana. “Aliás somos a única entidade que faz esse tratamento para as regiões de São Roque, Sorocaba, Itapetininga e Itapeva (até a divisa com o Paraná).” A casamata está sendo terminada por uma empreiteira do Ministério da Saúde. “Acreditamos que no final de outubro a obra estará concluída. Depois de terminada, teremos 40 dias para implantação de seu funcionamento e, portanto, acreditamos que teremos o aparelho operando até o Natal. Toda forma de servir é uma bênção!”

Informações exclusivas da Saturnia

Informações e fotos exclusivas da área da Saturnia em Sorocaba, obtidas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) vão complementar o dossiê entregue à Comissão Especial de vereadores que investiga a contaminação por chumbo da região da antiga fábrica de baterias, alvo de denúncia recente do programa Fantástico, da TV Globo e deste jornal. Os novos dados foram solicitados pela entidade aos órgãos Greenpeace e Fundacentro, que colaboraram na denúncia do SMetal sobre riscos à saúde de cerca de dois mil trabalhadores nos anos 90.

O relatório

Em relatório, o pesquisador Gilmar da Cunha Trivelato, que coordenou a ação da Fundacentro, do Ministério Público Estadual, informa que o estudo solicitado à entidade era relacionado aos ambientes de trabalho e possíveis repercussões na saúde dos trabalhadores e não teve relação com a contaminação ambiental existente na área. O trabalho foi iniciado em 1993 e se estendeu até o final de 1994. O técnico explica que a Fundacentro não realizou estudos na unidade de fundição de chumbo secundários da Saturnia, que deu origem ao passivo ambiental, hoje utilizado como área de garimpo de chumbo pela população de Sorocaba.

Próximos passos

Segundo Trivelato, “os técnicos [da Fundacentro] podem apenas dar testemunho pessoal de que as condições de trabalho existentes na fundição secundária, registradas de forma qualitativa nas visitas preliminares, eram extremamente precárias e que as exposições dos trabalhadores deveriam ser excessivas”. Além disso, o pesquisador cita que o “armazenamento de pilhas de sucata contendo chumbo, diretamente no piso não adequadamente protegido, contaminou a área em que se localizava a fundição”.

Ontem, um dos membros da Comissão Especial da Câmara, João Donizeti (PSDB), informou que está sendo firmado um convênio com a Unesp para análise de todo o passivo ambiental da Saturnia. “Após a qualificação, vamos trabalhar com essas provas para ver quem responderá legalmente a essa questão e fazer a remediação disso. Mas não vamos ter pressa, é um trabalho que não pode deixar de ser concluído.” Quando finalizarem as investigações, todos os documentos recolhidos serão entregues à Justiça.

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