Com o registro da variante Ômicron do coronavírus no País, a Câmara Municipal de Sorocaba retomou na manhã de ontem (3), com uma sessão extraordinária que debateu a implantação da Operação Delegada no município, o formato híbrido e passou a limitar em 30% o número de pessoas que podem acompanhar as atividades no plenário. Segundo o presidente da Casa, Claudio Sorocaba (PL), a partir de agora os vereadores que desejarem poderão participar das sessões de forma remota. Quem preferir poderá estar na sessão de forma presencial.

Pix na mira da Alesp

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na terça (30) tramitação mais rápida para o Projeto de Lei 583/21, de autoria do deputado Campos Machado (Avante), que suspende o Pix no Estado. Com isso, a análise da proposta nas comissões da Casa poderá ser feita de uma só vez, ficando para ser discutida e votada em Plenário.

O projeto, se aprovado pelos parlamentares, proíbe as instituições financeiras e de pagamentos de processar as transferências até que o Banco Central desenvolva mecanismos que assegurem a segurança dos correntistas. Após 30 dias do recebimento do laudo técnico de segurança do Banco Central, a Alesp poderá votar a revogação da lei. As transações instantâneas via Pix mudaram o cenário financeiro do País desde o surgimento desse meio de pagamento em 16 de novembro de 2020. Entretanto, um ano após sua criação, o Pix deixou brechas para a ação de criminosos, a ponto de o Banco Central do Brasil impor limites no valor das transações feitas entre 20h e 6h e aos finais de semana.

O objetivo do projeto de Machado é impedir a abordagem de terceiros visando a transferência de pagamento criminosa, e sem o consentimento do correntista. Para ele, ao criar o Pix, os bancos não previram “que a enorme facilidade e comodidade aos usuários traria também destreza à criminalidade, que descobriu, ao abordar as vítimas, o conforto e a rapidez do uso do Pix a seu favor”.

Vereadora se diz ameaçada

A vereadora Fernanda Garcia (Psol) registrou ontem (3) um Boletim de Ocorrência (B.O) por suposta ameaça.

Segundo ela, na tarde de quinta-feira (2), recebeu uma ameaça à sua integridade física feita por telefone. De acordo com a vereadora, a autora da ameaça há tempos comenta de maneira crítica o seu trabalho e posições políticas nas redes sociais. Porém, na quarta-feira (1), a mesma fez graves acusações, baseadas em fake news, de faturamento em licitações. A vereadora diz ter pedido uma retratação já que, segundo ela, trata-se de afirmação caluniosa. “Ao fazermos contato telefônico, a pessoa além de não demonstrar disposição de dialogar, ameaçou a minha integridade física. Além disso, identificamos que a autora da ameaça é vigilante, profissão que exige preparação para o manuseio de arma de fogo”, afirmou Garcia.

“É a segunda situação semelhante que enfrento. Em fevereiro de 2018, também precisei abrir B.O., após sofrer ameaça de agressão física por um homem”, disse Fernanda.