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12ª melhor cidade para empreender

26 de Agosto de 2018 às 13:27

12ª melhor cidade para empreender Crédito da foto: Erick Pinheiro / Arquivo JCS (26/6/2017)

Sorocaba é a 12ª melhor cidade para empreender no País, segundo o estudo divulgado esta semana sobre o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) Brasil 2017, feito pelo Instituto Empreender Endeavor. Foram avaliadas as 32 maiores cidades de 22 Estados. Sorocaba está à frente de importantes cidades e capitais, como Porto Alegre, Brasília, Manaus, Ribeirão Preto, Fortaleza e Londrina. Ao todo, foram analisados 55 indicadores em sete segmentos: ambiente regulatório, mercado, inovação, acesso a capital, infraestrutura, capital humano e cultura empreendedora. Em vários desses itens, Sorocaba ficou entre as três primeiras colocadas à frente de cidades maiores e, novamente, de importantes capitais. A 1ª do Brasil é a capital paulista, seguida por Florianópolis, e, no interior de São Paulo, Campinas. Segundo a pesquisa, entre os fatores de destaque da cidade estão o mercado atrativo, em que Sorocaba aparece em 1º lugar, e a infraestrutura local, em que conquistou a 2ª posição, atrás apenas da Capital paulista.

A Zona

O Editor-Chefe deste Jornal tentou estacionar na Zona Azul do início da rua da Penha em Sorocaba. Com novas vagas a 45.0 pensou: “Oba”. Mas cadê a o talão de Zona Azul? Foi parar o carro no estacionamento particular. Na volta, andando pela rua, foi abordado por um motorista: “o senhor sabe onde tem talão de Zona Azul?”. Enquanto isso o app de celular que qualquer um desenvolve em poucos dias, que facilitaria a vida de todos, e já usado em muitas cidades, continua escondido, permitindo aumentar o faturamento com multas para aqueles que se arriscam a estacionar sem o cartão. Difícil entender outra explicação.

Audiência de Custódia

Criada em fevereiro de 2015, as Audiências de Custódia, que se resumem na rápida apresentação a um juiz de presos em flagrante, têm tido resultados diversos, conforme a ótica de quem prende, julga ou mesmo do cidadão. É uma evolução no processo judiciário uma vez que os presos recebem uma primeira destinação a partir de princípios legais que incluem a presença física de advogados, promotores e uma avaliação do fato. Ou seja, um indiciado que foi preso pela PM, teve sua passagem pela policia Civil que elaborou um início de inquérito, e o preso é apresentado a um juiz no dia seguinte. Depois de passar por um exame de corpo de delito, tem sua defesa assegurada, o povo tem sua acusação assegurada e o juiz ouve o acusado e partir dos fatos e legislação, pode pedir sua prisão temporária ou sua soltura. A vontade popular quer todos presos. Dentro de uma evolução do processo de Justiça, Sorocaba tem um alto índice de encaminhamento para prisão temporária, 70% este ano, que está entre os mais altos do País. É sempre bom lembrar que os soltos, pela apresentação dos fatos e pela avaliação dos juízes, mesmo aqueles que são liberados, continuam com processo judicial em andamento. No próximo domingo aguarde uma reportagem sobre o funcionamento da Audiência de Custódia.

Do Homem do Tijolo

Este estudo não é partidário (abrange governos do PSDB e do PT), não tem nada a ver com campanha eleitoral, mas mostra qual tem sido o rumo do Brasil de 1995 até hoje: para baixo. Em 1995, o Brasil (com renda por habitante de US$ 8.524) era mais rico do que sete países com nível semelhante de desenvolvimento: Croácia (US$ 8.477), Uruguai (US$ 8.045), Estônia (US$ 7.314), Turquia (US$ 7.000), Polônia (US$ 6.540), Lituânia (US$ 5.324) e Letônia (US$ 5.135). Em 2015, a Estônia liderava o grupo (US$ 17.003 valor constante, dólar de 2010; seguem-se Lituânia (US$ 15.347), Polônia (US$ 14.655), Letônia (US$ 14.320), Uruguai (US$ 13.944), Croácia (US$ 13.876), Turquia (US$ 11.523). E, na rabeira, Brasil (US$ 11.212). A pesquisa é da Fundação Índigo de Políticas Públicas, com números oficiais do Banco Mundial. Uma curiosidade, observada por este colunista: quem cresceu foram os países que reduziram o tamanho de seus governos. (Carlos Brickmann)