Um dos imóveis utilizados pela quadrilha alvo de uma operação da Polícia Civil, que fabricava drogas, estava locado no nome de uma policial militar. O fechamento do laboratório de produção de LSD e ecstasy foi realizado na manhã de quarta-feira (11) em Sorocaba e foi uma etapa da investigação iniciada há cinco meses.
O local de fabricação das drogas era um apartamento duplex na rua da Penha, no centro de Sorocaba. Ao todo foram cumpridos sete mandados de prisão e oito de busca nos bairros Mineirão, Jardim Europa e Vila Haro.
No apartamento, após troca de tiros entre dois homens que estavam no local e os policiais, um dos suspeitos se entregou e o outro disparou contra a própria cabeça e morreu. Já no imóvel da Vila Haro, que estava alugado em nome da policial militar de 24 anos, que atua na capital paulista, foram apreendidos vários objetos, entre eles, equipamentos da própria Polícia Militar (PM), como uniformes e coletes balísticos. Ela teria admitido que mantém um relacionamento amoroso com um dos presos na operação.
A policial compareceu pessoalmente ao 3º DP, no Campolim, junto com sua advogada, e entregou seu celular, apreendido para verificação. Segundo a PM, ainda não há nada contra a policial, que negou saber do envolvimento do companheiro com o tráfico de drogas. Ainda segundo a PM, a Corregedoria vai continuar apurando o caso.
Operação
A operação realizada na quarta-feira reuniu cerca de 50 policiais civis de Sorocaba e teve início por volta das 5h. De acordo com a Polícia Civil, no local eram produzidos ecstasy e LSD. Os entorpecentes eram vendidos em várias casas noturnas de Sorocaba.
No apartamento, onde era concentrado o laboratório, foram encontrados vários produtos usados para a fabricação das drogas. Havia também balança de precisão, dinheiro, arma de fogo, maconha e lança perfume. (Da Redação)