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Iamspe volta a ser alvo de reclamações de usuários

14 de Janeiro de 2020 às 00:01

Maria Tereza pagou R$ 1,5 mil por exame em clínica particular. Crédito da foto: Luiz Setti (13/1/2020)

Após a publicação de reportagem pelo jornal Cruzeiro do Sul acerca das dificuldades de atendimento médico aos conveniados do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), na última quinta-feira (9), novas reclamações chegaram ao jornal. O problema se refere à realização de exames em laboratórios da cidade que compõem a rede credenciada pelo instituto para procedimentos médicos.

A professora aposentada Maria Tereza Ventura tem 68 anos e afirma ter pago recentemente, do próprio bolso, R$ 1,5 mil em uma clínica particular da cidade para realizar uma ressonância magnética da coluna com sedação. Isto porque o laboratório da rede do Iamspe não previa o procedimento com anestesia, indispensável para que pacientes com asma possam realizar o exame -- como é o seu caso.

Agora, ela e o marido, o aposentado Jurandir Becatti, de 79 anos, estão aguardando desde agosto a marcação de um cardiograma, e temem ter de custeá-los também. Ele faz acompanhamento de pressão e conseguiu o retorno de uma consulta para 13 de março, mas precisa realizar antes disso os exames para que fiquem prontos a tempo. “Porém a fila para exames no laboratório credenciado pelo Iamspe é de, no mínimo, 60 dias”, declara a esposa.

Além disso, a burocracia para a realização de procedimentos também irrita Maria Tereza. Ela afirma que está no meio de um jogo de empurra entre o consultório médico e o laboratório responsável pelo exame por causa de uma guia. “O exame ainda não foi marcado porque o laboratório se nega e diz que a guia é incorreta. O consultório já carimbou tudo o que tinha de ser carimbado. Estamos sendo jogados de um lado para o outro”, lamenta.

Resposta

Sobre a nova reclamação, o Iamspe reiterou que o usuário entre em contato com o Centro de Assistência Médica de Sorocaba (Ceama) pelo telefone (15) 3217-3144 ou encaminhe e-mail para o endereço [email protected].

A respeito do primeiro caso, a assessoria de imprensa informou que encaminhou a situação para a diretoria do departamento que gerencia os Ceamas e a rede credenciada para avaliação. (Da Redação)