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Hoje é dia de comer Big Mac e contribuir com o trabalho do Gpaci

25 de Agosto de 2018 às 07:30

Hoje é dia de comer Big Mac e contribuir com o trabalho do Gpaci Gpaci atende crianças e adolescentes com câncer. Crédito da foto: Arquivo JCS

Uma das maiores campanhas de solidariedade do País, o McDia Feliz, acontece hoje em Sorocaba e outras cidades da região (num total de oito) servidas por unidades da rede McDonald’s. Todos os recursos arrecadados (exceto impostos) com a venda do lanche Big Mac serão destinados ao Gpaci, que é o Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil. O hospital do Gpaci em Sorocaba é referência no tratamento de crianças e adolescentes com câncer, além de dar apoio e acolhimento às famílias, numa abrangência de 47 municípios.

Ontem, em entrevista ao Jornal da Cruzeiro 1ª edição da Rádio Cruzeiro FM, 92,3, a vice-presidente do Gpaci, Maria Lúcia Neiva de Lima, descreveu a aceitação da campanha na população informando, por exemplo, que quase todas as camisetas foram vendidas. Até ontem pela manhã só restavam 178 camisetas de um total de 7.200 unidades colocadas à venda.

“Todo Big Mac que for consumido é renda para o Gpaci”, disse Maria Lúcia. “Eu digo sempre que esse lanche tem um sabor diferente, ele está recheado de amor.” Segundo ela, a cada edição do McDia Feliz o volume de recursos a serem arrecadados tem que ser previamente determinado e este ano será para a manutenção do hospital do Gpaci.

Dimensionando a importância do hospital, localizado no Jardim Faculdade, ela informou que a unidade já adquiriu diversos aparelhos essenciais ao atendimento de saúde das crianças e adolescentes. O hospital implantou o “espaço da família” para acolhimento, usado por crianças e suas famílias (pais, avós, outros parentes) nos períodos de espera durante os tratamentos. “Nesse espaço a criança está brincando, a família também”, disse, justificando que o ambiente é uma forma de amenizar a concentração de momentos difíceis.

“Quando nós recebemos uma criança nós recebemos pra vida, nunca pensando que aquele paciente vai morrer”, disse ela. É nesse contexto que o Gpaci também oferece uma classe hospitalar para que os pacientes, durante o período em que estiverem internados, recebam atualização escolar para compensar atrasos com afastamentos da escola até quando recebem alta.

Na avaliação de Maria Lúcia, essa rede de atenção é fundamental porque “o câncer afeta a família toda, toda a família fica doente, abala todo mundo, mexe muito com a estrutura familiar.” “Nós temos que fazer um acompanhamento total, porque senão não conseguimos curar as crianças”, acrescentou. Ela lembra que houve épocas em que o índice de cura era de 15% e atualmente esse índice está em 85%, o que é um resultado “muito bom”. (Carlos Araújo)