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Fumaça chama a atenção na região do Éden, em Sorocaba

18 de Agosto de 2019 às 09:29

Imagem que circula nas redes sociais mostra incêndio em uma área de mata no Éden. Foto: Reprodução

Uma densa fumaça tem incomodado moradores da região do Éden, em Sorocaba, desde a noite deste sábado (17). Reclamações publicadas nas redes sociais indicam que a fumaça atrapalhou a visibilidade dos motoristas e também prejudicou a qualidade do ar em diversos pontos do bairro.

O Corpo de Bombeiros informou, na manhã deste domingo (18), que combateu cinco focos de incêndio no bairro. As ocorrências teriam sido de fogo em mato. O tempo seco teria contribuído para os incidentes.

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Informações ainda não confirmadas indicam também que novamente houve incêndio em uma área em que são armazenadas pás eólicas inutilizadas pela Tecsis. Os equipamentos ficam em um terreno onde a empresa operou em sua primeira fase em Sorocaba e preocupam pela possibilidade de liberarem material tóxico ao serem queimados.

O local pegou fogo no dia 7 desse mês e, apesar dos esforços do Corpo de Bombeiros, ainda apresentava pequenos focos de incêndio na terça-feira (13). Neste dia, estiveram no local o secretário de Meio Ambiente, Maurício Mota, o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, vereador João Donizeti (PSDB), e a Polícia Militar.

Estimativa é de que 14 pás, de cerca de 13 toneladas cada, tenham sido queimadas. Foto: Marcel Scinocca

Cemitério de pás eólicas

O cemitério de pás foi tema de reportagem do Cruzeiro Sul em setembro de 2018. A área foi usada pela Tecsis na primeira fase em que a empresa operou em Sorocaba, até maio de 2017, e fica próxima da avenida Conde Zeppelin, entre os bairros Éden e Aparecidinha.

Quando publicada a reportagem, a estimativa é que restavam nos terrenos quantidades que ultrapassavam 1300 toneladas, ou mais de 1,3 milhão de quilos dos itens, isso considerando os objetos com 13 toneladas cada. Haviam pás depositas inteiras e em pedaços, parte próxima de rede de alta tensão.

O incêndio do dia 7 de agosto é o segundo já registrado, em novembro do ano passado outro incêndio na vegetação foi registrado na área onde estão armazenados os materiais. O MP também investiga o caso. A Cetesb já esteve no local ao menos três vezes após a publicação da reportagem.