Escuridão no Centro de Sorocaba deixa pedestres inseguros

Por Eric Mantuan

Moradores, comerciantes e pedestres pedem conserto o mais rápido possível. Crédito da foto: Fábio Rogério (13/2/2020)

Moradores, comerciantes e pedestres pedem conserto o mais rápido possível. Crédito da foto: Fábio Rogério (13/2/2020)

A escuridão provocada pela falta de funcionamento dos postes de iluminação pública em parte da rua Barão do Rio Branco, no centro de Sorocaba, está intimidando os pedestres, comerciantes e moradores do local. O problema teria começado em janeiro e está localizado no trecho entre a rua da Penha e o bulevar Braguinha, onde há lojas e prédios de apartamentos.

A aposentada Selma Maria Gazolli, de 74 anos, mora há seis décadas no residencial situado na esquina da Barão com a Penha. Ela e os demais condôminos estão custeando o gasto de eletricidade com as luzes externas acesas para minimizar a falta de luz da rua. No mesmo endereço vivem a comerciante Maria Cristina Athiê, de 67 anos, e a aposentada Maria Conceição Lima, de 80, também incomodadas com o problema.

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São cerca de dez postes sem funcionamento. Algumas lojas também estão deixando as luzes externas acesas durante a noite. De acordo com as moradoras, já foram protocoladas diversas reclamações na Prefeitura. “Eles até fazem o conserto, mas dura dois dias e apaga tudo de novo. Nossa sorte é que as lojas estão sendo solidárias”, agradece Selma.

As três concordam entre si que a falta de iluminação provoca sensação de insegurança e reclamam, também, da abordagem por pessoas em situação de rua. “Ninguém mais consegue sair do prédio à noite, é um presídio”, diz Maria Cristina. Elas relatam, ainda, ter havido uma tentativa de assalto a uma loja de vestuário naquela rua nos últimos dias.

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Resposta

Sobre a iluminação pública, a Secretaria de Serviços Públicos e Obras (Serpo) da Prefeitura de Sorocaba informou, em nota, que vai enviar um fiscal do setor para avaliar a iluminação da rua até o início da próxima semana.

Já a Secretaria de Cidadania (Secid) respondeu que é possível deslocar uma equipe da abordagem social até o local para contato e oferta de atendimento técnico e acompanhamento, assim como pernoite, às pessoas em situação de rua. O trabalho realizado pela equipe, destaca o texto, “respeita sempre a vontade daqueles que aceitam o auxílio e aceitam sair do local”. (Eric Mantuan)