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Deputado estadual reeleito Carlos Cezar promete ação pela segurança

26 de Dezembro de 2018 às 21:47

Carlos Cezar promete ação pela segurança Parlamentar diz que fiscalizará propostas de João Doria. Crédito da foto: Fábio Rogério

O deputado estadual reeleito Carlos Cezar (PSB) promete ter olhos atentos à segurança pública no Estado de São Paulo, sobretudo na fiscalização das ações prometidas por João Doria (PSDB) durante a campanha eleitoral -- o governador eleito teve um quarto das propostas (20 ao todo) concentrada nesta área. Carlos Cezar concedeu entrevista ao Cruzeiro do Sul e à rádio Cruzeiro FM 92,3 ontem pela manhã, e fez um resumo do último mandato, além de projetar o próximo o próximo período na Assembleia Legislativa.

Ao tratar de segurança pública, o deputado lamentou o episódio do último domingo (23) à tarde, em que o o locutor da Rádio Cultural FM Sorocaba, Milton Expedito do Nascimento, o Milton Dinho, teria sido confundido com um assaltante e em seguida baleado pela Polícia Militar, vindo a falecer. Ele havia recuperado sua moto, roubada momentos antes. “É lamentável para alguém que havia perdido sua moto ser atingido, baleado. É algo incomum à Polícia Militar. Via de regra, a PM presta um serviço de qualidade, tem profissionais excelentes, mas o caso precisa ser olhado com atenção para que isso não venha a se repetir”, comentou.

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Durante a entrevista, Cezar lembrou de um programa implantado em julho pelo companheiro de partido e atual governador Márcio França (PSB), o Alistamento Civil. Segundo o deputado, a proposta pode influenciar direta e positivamente na questão da segurança pública. “O programa beneficia cerca de 5 mil jovens em situação de vulnerabilidade, dos 16 aos 18 anos, que poderiam ser cooptados pelo mercado do tráfico. Nele, o jovem recebe uma bolsa de R$ 500, vale-alimentação, vale-transporte, faz um curso profissionalizante e presta serviços de quatro horas. Muito mais do que trabalhar no efeito, devemos trabalhar na causa. Muito mais do que remediar, devemos prevenir”, afirmou.

Sobre a maior renovação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) desde 1994 e um possível extremismo tanto à direita quanto à esquerda, o deputado mostra-se tranquilo. “Eu não gosto de sofrer por antecipação. Acho que as coisas acabam se acomodando. No primeiro momento, isso está no calor da pele, na ânsia. Mas, daqui a pouco, a experiência que temos é que isso vai se equilibrar. O sentimento da maioria é o de bem para a população, não de querer ‘trucidar’ um ao outro’. As pessoas que estão ali estão querendo dar resposta ao eleitor, e é o que vai acabar acontecendo”, declarou. (Da Redação)