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Cruzeiro do Sul adota cuidados contra o novo coronavírus

02 de Abril de 2020 às 09:35

Cruzeiro do Sul completa 116 anos de compromisso com a notícia e o leitor Fachada do jornal Cruzeiro do Sul, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral. Crédito da foto: Fábio Rogério

A segurança da informação prestada ao leitor pela mídia impressa durante a pandemia do coronavírus (Covid19) também se reflete no papel, de acordo com um estudo científico divulgado pela International News Media Association (Inma). Conforme os especialistas, até agora não houve nenhuma notificação de caso confirmado de transmissão do coronavírus por intermédio de um jornal impresso ou revista — e a chance de que isso ocorra é

praticamente nula.

Mesmo assim, o jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, vem tomando diversos cuidados para que os milhares de exemplares diários que imprime cheguem às residências dos assinantes e às bancas de jornais de toda a Região Metropolitana de

Sorocaba (RMS) sem qualquer risco.

De acordo com o coordenador administrativo do Cruzeiro do Sul, Marcelo Borges da Silva, as orientações sobre a correta higienização das mãos foram reforçadas aos funcionários, em uma ação conjunta com a área da segurança do trabalho. Corroborando com essa diretriz, repositórios de álcool gel foram instalados em diversas áreas da redação, administrativo e gráfica.

A empresa também reviu alguns processos de distribuição do jornal para evitar aglomerações nos bolsões de distribuição. “Também implantamos mudanças internas para evitar o contato físico de um mesmo profissional com várias pessoas, como a circulação de malotes e realização de conferências físicas”, observa Borges.

Durante o processo de impressão, o contato do papel com os gráficos é mínimo. Algumas fases da produção que requerem maior manipulação, como o encarte, foram otimizados.

Mãos

O estudo divulgado pela Inma aponta que a característica do papel usado pelo jornal impresso, de grande porosidade, inibe a transmissão do Covid-19. Isto porque o coronavírus sobrevive melhor em superfícies lisas (como plástico e aço inoxidável). Nelas, uma carga viral pode ser detectada até três dias após o seu depósito, mesmo que em quantidades muito pequenas.

Ainda assim, as autoridades de saúde reforçam que o protocolo de higienização das mãos deve ser aplicado depois que se tocar em qualquer objeto — como ler o jornal. Deve-se esfregar as mãos com água e sabão, por todas as áreas, durante pelo menos 20 segundos.