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CHS: Cremesp mantém sindicância contra médico que registrou 72h de trabalho

17 de Janeiro de 2019 às 08:00

O médico registrou seis plantões extras no hospital. Foto: Erick Pinheiro / Arquivo JCS

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) segue com sindicância contra um médico que teria trabalhado por três dias ininterruptos no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). O caso foi noticiado com exclusividade pelo Cruzeiro do Sul em janeiro do ano passado. Em seguida, o procedimento investigatório do Cremesp foi aberto.

A instituição afirmou que “a sindicância instaurada para apurar a conduta de médicos no Conjunto Hospitalar de Sorocaba tramita sob sigilo e dentro dos prazos estabelecidos por lei.” Ainda conforme o Cremesp, a punibilidade por falta ética prescreve em cinco anos, a partir do conhecimento do fato. “Quando o Conselho recebe uma denúncia, comunicamos o médico por meio de correspondência e inicia-se a nova contagem do prazo prescricional.” Após a denúncia e com a abertura de sindicância, os processos demoram em média quatro anos para serem julgados.

O documento obtido pelo Cruzeiro do Sul e publicado em 10 de janeiro partiu da Diretoria de Serviços de Recursos Humanos e estava direcionado à Diretoria Técnica da Divisão Médica. De acordo com o documento, o profissional médico registrou seis plantões extras nos dias 20, 21 e 22 de junho de 2014. Conforme o documento, foram 72 horas contínuas e presenciais de trabalhos.

O texto, assinado por Denise Xavier de Souza, na ocasião diretora técnica do CHS, orientava para que os plantões fossem distribuídos de forma que pudessem atender a lei e que possibilitassem suas realizações, bem como para que seus pagamentos pudessem ser efetivados. Quando a reportagem foi publicada, o profissional que teria trabalhado as 72 horas prestava serviço nas cidades de São Roque e Itu, além de Sorocaba. (Da Redação)