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CPI do voluntariado entregará relatório no dia 4 de junho

25 de Maio de 2019 às 00:12
Marcel Scinocca [email protected]

CPI do voluntariado entregará relatório no dia 4 de junho Fachada da Câmara de Vereadores de Sorocaba. Crédito da foto: Emidio Marques (24/8/2017)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga denúncias de irregularidades no voluntariado da Prefeitura de Sorocaba, definiu a data para a entrega do relatório final dos trabalhos. Será no dia 4 de junho, uma terça-feira.

A informação foi confirmada sexta-feira (24). A princípio, a entrega deveria ocorrer na semana que vem, na terça-feira (28) ou na quinta-feira (30), mas houve a necessidade de postergação em virtude de documentos que são aguardados da Delegacia Seccional de Sorocaba.

Parte do trabalho da CPI, aliás, foi baseada em documentos elaborados pela Polícia Civil, no âmbito do inquérito que investiga a mesma denúncia na esfera criminal, e também do inquérito da operação Casa de Papel. Entre os documentos, depoimentos de diversas pessoas ligadas à administração pública, incluindo Eloy de Oliveira, ex-secretário de Comunicação e Eventos da Prefeitura de Sorocaba.

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“Já recebemos farta documentação da Polícia Civil, do Tribunal de Contas e do Ministério Público suficiente para a apresentar o relatório final para a Casa e para todos”, diz Iara Bernardi (PT), presidente da Comissão. A vereadora também disse que os documentos são das duas investigações em andamento na Polícia Civil e no Ministério Público, já que elas “se casam”.

A Comissão não espera mais uma documentação sobre pessoas da administração pública de Sorocaba que frequentariam um condomínio de escritórios da cidade. Segundo a Comissão, o documento não é mais fundamental.

Relatório parcial

Os vereadores integrantes da Comissão já apresentaram em 23 de abril um relatório parcial dos trabalhos, que aponta irregularidade no voluntariado de Tatiane Polis na Prefeitura. O motivo é a diferença entre outros trabalhos voluntários prestados ao Executivo.

O documento também diz que a ex-assessora exercia papel ativo na Prefeitura, especialmente na Secretaria de Comunicação e Eventos. Na pasta, segundo o texto, ela teria voz ativa, fazendo sugestões, indicações e recomendações.

Há ainda apontamentos no sentido de que o prefeito teria cometido ato de improbidade, crime de responsabilidade e infração político-administrativa. O relatório fez recomendações. Todos os envolvidos sempre negam qualquer irregularidade. (Marcel Scinocca)