CPI da Saúde solicita documentos à Prefeitura de Sorocaba
O titular da Secretaria da Saúde, Ademir Watanabe, recebeu o pedido da CPI. Crédito da foto: Emídio Marques (5/2/2020)
Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde estiveram na Prefeitura de Sorocaba nesta quarta-feira (5). Eles protocolaram documentos em duas secretarias e pedem estudos para ajudar nos trabalhos de investigação, em especial no que se refere à gestão compartilhada da saúde em Sorocaba.
A CPI investiga os problemas orçamentários da saúde de Sorocaba referentes ao ano de 2019. Os membros da Comissão, representados pelos vereadores Hudson Pessini (MDB) - presidente - e Iara Bernardi (PT) - relatora - estiveram em duas secretarias.
Secretarias
Primeiro, eles protocolaram um ofício solicitando informações na Secretaria de Saúde. A dupla foi recebida pelo secretário Ademir Watanabe, que interrompeu uma reunião para recebê-los.
Na sequência, eles se dirigiram ao primeiro andar do Paço Municipal, à Secretaria da Fazenda. Lá tiveram mais uma reunião breve, desta vez, com Marcelo Regalado, titular da pasta.
Regalado, inclusive, afirmou que os esclarecimentos deveriam ser prestados pela Secretaria de Saúde. “Estamos reivindicamos os estudos que embasaram para que se anunciasse para a cidade, para a Câmara Municipal que terceirizar traria economia nos gastos da Saúde”, afirmou Iara Bernardi ao finalizar a diligência. “Esses documentos precisam apontar os estudos que foram feitos que mostrem que houve economia de dinheiro público na terceirização”, complementa Pessini.
Todos os passos e reuniões dos vereadores foram acompanhados pela auditoria contratada pela Câmara, que está dando consultoria para os parlamentares integrantes da CPI.
Resposta
Os vereadores permaneceram na Prefeitura de Sorocaba por cerca de 40 minutos. O pedido dos parlamentares é que as questões sejam respondidas em 48 horas.
A CPI foi instaurada no dia 10 de setembro de 2019. O objetivo, conforme anunciado à época, era investigar a crise orçamentária da pasta, que teve esgotados os recursos do orçamento anual quatro meses antes do previsto.
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A Comissão também investiga a gestão compartilhada de unidades de saúde da cidade, escassez de recursos na Santa Casa e a fila de espera em procedimentos e consultas da rede municipal de saúde. (Marcel Scinocca)