A Câmara de Sorocaba deverá abrir uma investigação para apurar o uso de arma de choque por um guarda civil municipal para conter uma mulher, de 42 anos, que fazia uma gravação ao vivo, por meio de sua página na rede social Facebook, e mostrava salas de consultórios vazias na unidade de Pronto-Atendimento (PA) Laranjeiras, na tarde de sábado (3), em Sorocaba. Ela aguardava atendimento no local e como achou que estava demorando para ser chamada pelo médico usou o celular para fazer a live. Após ser advertida para parar com a gravação, Célia Ramos não atendeu a solicitação do guarda, que fazia a segurança do PA, e foi atingida pela arma de choque. A apuração no Legislativo será conduzida pela Comissão de Saúde em conjunto com a Mesa Diretora da Casa. Ela deverá ser ouvida pelos vereadores hoje, logo após a 71ª sessão ordinária.

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Os vereadores da Comissão de Saúde e da Mesa Diretora da Câmara também pretendem ouvir o guarda civil municipal, os médicos e funcionários que trabalham na unidade de saúde. Após o ocorrido no PA Laranjeiras, os vereadores Rodrigo Manga (DEM) e Renan Santos (PCdoB) foram ao local e conversaram com a coordenadora da unidade e com alguns funcionários. Eles também usaram suas páginas na rede social Facebook para comentar o caso. O mesmo fizeram os vereadores Hudson Pessini (MDB), Fernanda Garcia (Psol), Wanderley Diogo (PRP) e Fernando Dini (MDB).