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Com lâmpadas apagadas, pedestres temem passar por viaduto à noite

28 de Novembro de 2018 às 23:11

Crédito da foto: Erick Pinheiro

Há duas semanas, o viaduto Jânio Quadros, no centro de Sorocaba, está às escuras. As lâmpadas dos postinhos instalados nos dois lados do viaduto estão apagadas. O local tem intensa movimentação de veículos e pedestres. Durante a noite, a grande preocupação é com a segurança. Muitas pessoas, que passam ali a pé para acessar o terminal Santo Antonio e o centro da cidade, manifestam medo de assaltos e outros tipos de ataques. A Prefeitura informou que a falta de iluminação ocorreu por problemas na rede de energia elétrica e acrescentou que a programação para o restabelecimento da energia ocorrerá nesta quinta-feira (29).

Crédito da foto: Erick Pinheiro

A iluminação procedente de áreas vizinhas influi precariamente no viaduto, principalmente a que serve o estacionamento de uma igreja vizinha. Mas em determinado período da noite essa iluminação é desligada e a escuridão no viaduto fica mais intensa.

O acesso, instalado sobre a avenida Dom Aguirre, é importante ligação viária entre a rua Dom Antonio Alvarenga e a rua Hermelino Matarazzo, no Além Linha. Para os veículos, o sentido do fluxo é o centro-bairro, e os pedestres usam o local nos dois sentidos.

Jorge Balduco. Crédito da foto: Erick Pinheiro

Enquanto isso, o operador de telemarketing Felipe Gomes, de 23 anos, o funcionário de logística Jorge Balduco, de 38 anos, e a profissional autônoma Tamara Silva, de 23 anos, enfrentam os riscos do escuro nos momentos em que passam pelo viaduto. “Sem luz fica complicado”, disse Felipe. “Pessoal passa, crianças, muitas mulheres, está horrível”, criticou Balduco. “Péssimo, muito perigoso, alguém pode ser assaltado”, alertou Tâmara.

Felipe Gomes. Crédito da foto: Erick Pinheiro

Uma mulher, preferindo não se identificar, ligou para o jornal afirmando que passa todos os dias no viaduto no fim da madrugada, às 5h, em direção ao terminal Santo Antonio com destino ao trabalho. “Está tudo muito escuro, tenho medo, alguém precisa fazer alguma coisa”, protesta.

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