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Baixa umidade do ar prejudica a saúde dos animais de estimação

02 de Julho de 2018 às 15:44

Nos últimos dias uma massa de ar seco tem predominado sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste, deixando o tempo aberto e mais quente. Como consequência, os níveis de umidade do ar caem, ficando abaixo de 30% em muitas áreas, o que já é considerado estado de atenção.

Para as pessoas que tem problemas respiratórios, situações como essa prejudicam a saúde e aumentam a dificuldade de respirar. No caso dos animais, eles sofrem com os mesmos problemas. De acordo com a especialistas, nesta época do ano é registrado um aumento de cerca de 60% nos atendimentos de animais com problemas respiratórios e oculares, nos atendimentos ambulatoriais.

Com a umidade do ar baixa, cães e gatos podem começar a apresentar sintomas de irritação, como coceira nos olhos, boca seca, além de cansaço e dificuldade para respirar. A veterinária Karina Mussolino destaca: animais que tem um focinho mais curtos, como o shi-tzu, pug, e bulldogs, já possuem dificuldade para respirar, mas com o tempo seco esse problema se agrava.

Para melhorar a qualidade de vida dos animais de estimação, é recomendado evitar passeios longos nas horas mais quentes do dia, além de outros cuidados que os donos devem ficar atentos.

Outras dicas da veterinária são: ficar atento à alimentação e se o animal está comendo bem, se continua ativo e brincando; hidratação é importante para os humanos e para os animais, leve sempre recipientes de água para os passeios. Em casa, troque a água várias vezes ao dia.

Karina orienta ainda que os tutores deixem toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso, umidificadores de ar também são recomendados, isso além de beneficiá-los, ajudará na sua saúde. Usar podutos específicos para a hidratação de pets é outra dica da especialista. "A limpeza dos olhos deve ser feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente." Além disso, o tutor deve manter a vacinação contra a gripe em dia, assim como todas as outras vacinas. (Fonte: Climatempo)