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Saiba como o Neurofeedback pode auxiliar no tratamento contra estafa

05 de Setembro de 2019 às 14:23

A estafa afeta milhares de pessoas ao redor do mundo. Nos últimos dias, muito foi visto sobre a enfermidade que acometeu a cantora Anitta, diagnosticada com a doença e apresentando também sintomas de depressão. A estafa, também conhecida como síndrome de Burnout, nada mais é que o esgotamento profissional e físico. A enfermidade já integra a lista Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) que entrará em vigor em 2020.

Os sintomas são comuns, estresse, sensação de cansaço constante, incapacidade do corpo relaxar e falta de motivação. Mas existem muitas formas de tratar a síndrome e uma delas é o Neurofeedback. O psicólogo e especialista na técnica Yuri Wolff explica que o tratamento tem como principal objetivo a auto regulação do sistema fisiológico. “O sono também pode ficar deficiente, o que desregula o ciclo circadiano que controla nosso sistema de "regeneração" do corpo enquanto dormimos, trazendo mais cansaço, pois o corpo não foi capaz de se reorganizar para o dia seguinte. Há também casos que as pessoas desenvolvem irritação ou desânimo, sentimentos depressivos assim como a memória que também fica prejudicada”, diz o especialista.

A técnica Bio/Neurofeedback consiste em promover o reconhecimento de estados disfuncionais como estresse, tensão ou falta de energia para a partir dessa observação conseguir ensinar ao corpo e a mente estratégias e ferramentas que a própria pessoa desenvolve durante o trabalho, modificando esses padrões disfuncionais.

Mas o que é Neurofeedback?

O Neurofeedback é uma técnica não invasiva, não medicamentosa e sem efeitos colaterais, pois o objetivo consiste no aprendizado feito pelo próprio cérebro. Essa técnica possibilita enxergar o cérebro funcionando em tempo real e a partir dessa visão são identificados padrões cerebrais disfuncionais para aquele indivíduo.

Com a avaliação realizada, o especialista pode “elaborar um protocolo de treinamento com o objetivo de ensinar ao cérebro outros caminhos de funcionamento, aumentando sua capacidade de neuroplasticidade e ativação em situações que causam desconforto e sofrimento a aquele sujeito”, conclui Yuri Wolff.

A técnica é muito útil para tratamento de depressão, ansiedade, enxaquecas, transtornos obsessivos compulsivos, insônia, memória e TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Conforme a necessidade de cada caso, será definido um protocolo de treinamento personalizado, bem como o número de sessões a serem realizadas.

Agência Educa Mais Brasil

 

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