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‘ATORmentado’

22 de Março de 2019 às 09:59
Manuel Garcia [email protected]
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‘ATORmentado’ Marcelo Serrado. Crédito da foto: Divulgação

Já faz três anos que Marcelo Serrado se divide entre o teatro e a televisão, cumprindo a agenda da peça ATORmentado. A ideia de contracenar com os próprios dilemas partiu de um desejo pessoal. “Sempre quis ter um solo escrito por mim, onde sou responsável por fazer tudo, podendo me arriscar e ficcionar muita coisa”, define.

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No palco do Ipanema Clube no último sábado, dia 16, Marcelo não precisou de muito para encarar o desafio de tirar risadas da plateia. Sem cenários ou figurinos elaborados, o ator mistura um pouco de stand-up ao espetáculo, para falar sobre vivências pessoais, política, amor, histórias pitorescas testemunhadas por ele e relacionamentos. Até a paternidade dos filhos gêmeos, Felipe e Guilherme, viram motivo para piada, já que, no começo, o ator precisou cuidar de duas crianças iguais. “São visões que tenho sobre o cotidiano e a vida.”

A possibilidade de usar o humor como acessório de trabalho surgiu para Marcelo em uma das muitas preparações para viver novos personagens. Em “Fina estampa” (2011), novela de Aguinaldo Silva, Crô, personagem interpretado por Serrado, roubou todos os holofotes, com caracterização extravagante e vários bordões. O mordomo fez tanto sucesso que migrou da telinha para as telas de cinema. Em 2013 saiu o primeiro filme, que levou mais de um milhão de espectadores aos cinemas. O segundo, e mais recente, estreou no segundo semestre do ano passado, tendo nomes como Tonico Pereira e Arlete Salles encorpando o elenco.

“O Crô foi um divisor de águas na minha carreira, percebi que fiz um trabalho que saiu de mim e foi para o povo”, define. Marcelo não se aprofunda no personagem durante ATORmentado, fazendo apenas uma breve menção.

Ao fim do espetáculo, é a vez dos improvisos tomarem conta do palco. O ator faz interações com a plateia e nunca tem texto ensaiado previamente. A ideia de acrescentar este momento não planejado torna tudo mais divertido pois, para ele, o fato de o público não saber o que vai acontecer os instiga a participar da peça. “Pego alguém da plateia para improvisar uma história comigo. É sempre uma incerteza e cada cidade transforma o momento em uma coisa diferente”, detalha.

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