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Socorra sem julgar

19 de Setembro de 2018 às 07:50

Devemos muito daquilo que somos à nossa família. Homens e mulheres, ao nascer, são as mais indefesas de todas as criaturas. Encontramos espécies animais em que, pouquíssimo tempo após serem dados à luz, os recém-nascidos caminham atrás das mães sem maior dificuldade. Nada parecido acontece com os seres humanos. Bebês precisam ser nutridos, protegidos, limpos e agasalhados durante muitos meses antes de ensaiarem seus primeiros passos e só depois de anos conseguem atender, por si mesmos, as suas próprias necessidades.

Atento a essa realidade, o Criador estabeleceu que meninas e meninos, frutos do relacionamento entre homem e mulher, nasçam num grupo familiar que cuide deles e os inicie no processo de socialização.

O plano do Pai para a humanidade acha-se, porém, sujeito a transtornos de toda ordem, em muitos casos por ela mesma gerados. Tais intercorrências destroem a rede de proteção ao neonato ou até impedem que se constitua. Essa situação cruel faz recair por inteiro, sobre as mulheres, o encargo de nutrir, abrigar, cuidar e educar a prole. Em nosso país, isso vale para quatro de cada dez famílias. Ainda que esses núcleos familiares se mostrem desenquadrados de seu conceito de “boa família”, você seria insensato se os julgasse. O seguidor de Jesus, diante de tais situações, deve guiar-se pela misericórdia e compreensão, nunca pelo moralismo álgido e estéril.

O Senhor não o constituiu em julgador insensível dos padecentes nem em transeunte que, na estrada de Jericó, se faz de cego em relação aos que se acham caídos, vítimas dos assaltantes.

Guie-se pelo coração. É nele que melhor ecoa o apelo que o Cristo do Evangelho endereça a você.

“(...) Sejam cheios de compaixão uns pelos outros. Amém uns aos outros como irmãos. Mostrem misericórdia e humildade.”

1ª Carta de Pedro 3:8

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