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O exercício da cidadania no desenvolvimento da sociedade

21 de Outubro de 2018 às 09:56

O Brasil vive um período de atividade plena da cidadania. Da cidadania aguda, sensível e responsável pela escolha dos representantes do povo. Como já era prevista, a polarização política colocou dois extremos ideológicos nas primeiras posições da disputa agora do segundo turno das eleições presidenciais. Independentemente de quem vá ganhar, é preciso confiar que os eleitos aceitem com respeito e honestidade a missão de conduzir o Brasil pelas mudanças e reformas necessárias para gerar emprego, fortalecer a economia e construir uma sociedade mais justa e igual. A nossa preferência é pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL), que entendemos reunir as condições para a tarefa.

Há de se destacar que governar o Brasil não é fácil. Somos um país continental com profundas diferenças regionais. Mas é justamente esta diversidade formativa a principal fonte de nossa riqueza cultural. Logo, será preciso unir os pontos e propor uma estabilidade mínima. A lição é antiga: ninguém governa só. Portanto, saber compor é fundamental. Se eleições exigem apelo emocional, o exercício do poder impõe calculada racionalidade. Além disso, o futuro governo terá de criar uma nova dinâmica de comunicação social, atraindo o engajamento participativo da população sobre o Congresso Nacional para viabilizar a votação das pautas reformistas necessárias ao progresso nacional.

Há um consenso de que o Brasil precisa reencontrar os caminhos do desenvolvimento econômico e social. Esperamos que os eleitos -- presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais -- sejam inspirados a cumprir metas e programas voltados para o bem-estar da coletividade, desprendendo-se de interesses pessoais e grupais, assumindo as funções de legítimos representantes da sociedade em defesa das verdadeiras demandas da nação.

Por isto, neste segundo turno que se aproxima é fundamental que o eleitor vote com consciência e avalie o melhor candidato que reúna características que possam fazer com que o País volte a crescer. Um candidato voltado aos princípios cristãos, que não esteja ele e nem mesmo o seu partido envolvidos com atos e escândalos de corrupção e que não carregue os vícios da política tradicional. O brasileiro não aguenta mais corrupção, bandidagem e políticos descomprometidos. Por essa razão, o Brasil não pode mais uma vez ter um presidente eleito a partir da base partidos velhos, incoerentes e com sede de poder. Estes não serão capazes de fazer a mudança tão necessária.

Na esfera regional, mais uma vez Sorocaba mostrou sua força e manteve cinco representantes no Legislativo, sendo três deputados estaduais -- Maria Lúcia Amary (PSDB) e Carlos Cezar (PSB) e Danilo Balas (PSL) -- e três federais -- Vitor Lippi (PSDB), Jefferson Campos (PSB) e Capitão Derrite. Há ainda outros três candidatos que estão na condição de suplentes. Mas, mais do que números, esperamos e temos certeza de que os eleitos por nossa cidade e também pela nossa querida Região Metropolitana atuem de forma intensa, em suas respectivas esferas, no sentido de buscar recursos, investimentos e que garantam uma proximidade ainda maior com os governos estadual e federal em prol da sociedade.

José Crespo é prefeito de Sorocaba.