Na vida há coisas e situações que devem ser mantidas e outras que precisam ser mudadas.

A massa apetitosa, que sua mãe preparava para o almoço familiar de domingo, certamente não terá o mesmo sabor se, ao prepara-la, você alterar os ingredientes básicos, os temperos ou o tempo de cozimento. Em casos assim, é melhor não fazer alterações para não estragar a receita.

Inversamente, após tentar, sem sucesso, localizar um vazamento na tubulação, que vem fazendo sua conta de água alcançar níveis estratosféricos, antes de iniciar uma nova busca, seguindo os mesmos procedimentos empregados anteriormente, é mais sábio deixar a questão de lado por algum tempo e depois, serenamente, rever, com cuidado, os passos que deu nas outras vezes. Isso pode leva-lo a encontrar, neles, a falha geradora do malogro.

Tolice é repetir mil vezes as tentativas erradas na esperança de que, desta vez, o resultado seja diferente. Sabedoria é examinar, com atenção, o que foi feito antes e não deu certo, definir as alterações indispensáveis e leva-las a termo com serena determinação. Discernir é apartar o que deve ser preservado -- para não estragar a macarronada -- e o que reclama inovação, para encontrar o tubo furado.

Irritar-se, tratar as pessoas de forma grosseira e jogar sobre os outros a responsabilidade que é sua e apenas sua, mais do que um erro, é uma tremenda insensatez e, com toda certeza, não melhora coisa nenhuma.

Deus colocou, em seu interior, todas as ferramentas intelectuais necessárias a construir o êxito em qualquer campo de atividade. Utilize-as de maneira adequada e nada nem ninguém o privará de experimentar, em todos os momentos da vida, o doce sabor do esforço bem-sucedido e da conquista dos resultados que dele advém.

“Como é maravilhoso ser sábio, analisar e interpretar as coisas. A sabedoria ilumina o rosto e abranda a dureza das feições.”

Eclesiastes 8:1

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