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A escolha é toda sua

15 de Setembro de 2018 às 06:15

Olhe ao seu redor. Encontrará uma infinidade de pessoas solícitas -- parentes, amigos, vizinhos, chefes -- que, empenhadas em poupá-lo do risco de decidir, se propõem a escolher por você o emprego que melhor atende os seus interesses; aquela -- ou aquele -- com quem faria bem em se casar; o momento em que deve ter filhos e quantos estes devem ser; o colégio ou a faculdade que deve cursar, o tipo de carro adequado às suas necessidades de locomoção...

Você mesmo, muitas vezes, indo além da tarefa de orientar, retira de seus filhos e de seu cônjuge o direito às suas próprias escolhas. Supõe que, assim agindo, os poupa dos dissabores de uma opção infeliz. Na verdade, todas as vezes que o faz, trava o amadurecimento deles, limita a capacidade de, no amanhã, quando não mais puderem contar consigo, deliberarem com acerto. Em resumo: mantém-nos perpetuamente na imaturidade.

O dom mais precioso que Deus concedeu a cada pessoa é a possibilidade de escolher por si mesmo. Muita gente se arrasta, ao longo da existência, sob o peso esmagador do desagrado com a profissão que exerce, da insatisfação com o casamento que tem, da aversão pela casa, bairro ou cidade em que vive. Na realidade, tais pessoas não escolheram nada disso. Dobraram-se à imposição de terceiros, aos quais não tem nada a agradecer e muito de que se queixar.

Quem escolhe se arrisca, mas só os erros cometidos em decisões menos importantes aumentam o discernimento e aumentam nossas possibilidades de acerto nas decisões sem volta.

O Senhor não restringe o direito de escolha daqueles a quem acolheu como seus filhos. Rejeite as escolhas que outrem queira fazer em seu nome, até porque, inevitavelmente, os ônus delas recairão sobre você.

“[Então Josué disse ao povo: ] Agora escolham doze homens, um de cada tribo de Israel.”

Josué 3:12

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