O Ford Bronco foi reestilizado este ano e é um ícone nos EUA. Crédito da foto: Divulgação

Todos os anos a Ford do Brasil realiza um encontro de fim de ano, quando reúne a imprensa especializada para fazer um balanço do ano que chega ao fim e apresentar as novidades que a marca trará para os brasileiros no ano seguinte. Este ano não foi diferente, mas por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, a Ford realizou seu encontro anual de maneira virtual, na última terça-feira (1).

No encontro, o presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais Lyle Watters, disse acreditar que o mercado e a produção do Brasil só atingirão os índices do ano passado, antes da pandemia, em 2023.

Mas o presidente da Ford também trouxe notícias boas. Segundo ele, a Ford que hoje só tem dois veículos produzidos no Brasil, o SUV EcoSport e o compacto Ka, vai trazer o recém-remodelado utilitário esportivo Bronco para a América do Sul. O veículo, que era um ícone entre os utilitários há algumas décadas nos Estados Unidos, foi reestilizado e voltou ao mercado com grande sucesso.

Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul. Crédito da foto: Divulgação

Watters confirmou um investimento de US$ 580 milhões para o desenvolvimento da nova geração da Ranger, a picape média da marca, que deverá chegar aos mercados da América do Sul em 2023. O investimento inclui a modernização da fábrica de Pacheco, na Argentina, onde o modelo sempre foi fabricado.

Ele anunciou também a fabricação da van Transit no Uruguai, um modelo que já circulou pelo Brasil há alguns anos. A Transit é líder de mercado nos Estados Unidos e Europa, onde recentemente ganhou versão elétrica.

Foi anunciada também a importação do Mustang Mach 1, uma edição limitada do esportivo com motor V8 que se tornou um símbolo de desempenho. Outro modelo anunciado é a Ranger Black, uma versão da picape destinada ao uso urbano, com seu estilo robusto e sofisticado ao mesmo tempo. (Adalberto Vieira)