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Conselho pede, pela 1ª vez, cessar-fogo em Gaza

25 de Março de 2024 às 23:21
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O ministro israelense da Defesa havia assegurado que Israel não vai pôr fim à sua guerra enquanto houver reféns em Gaza
O ministro israelense da Defesa havia assegurado que Israel não vai pôr fim à sua guerra enquanto houver reféns em Gaza (Crédito: ARQUIVO AFP)

Após meses de “silêncio ensurdecedor”, o Conselho de Segurança da ONU exigiu ontem (25) um cessar-fogo imediato em Gaza, em um apelo bloqueado várias vezes pelos Estados Unidos, que nesta ocasião se abstiveram.

A resolução, adotada entre aplausos por 14 votos a favor e uma abstenção “exige um cessar-fogo imediato para o mês do Ramadã” que conduza a uma trégua duradoura e à libertação de todos os reféns.

Embora as resoluções do Conselho sejam vinculantes, os países afetados as ignoram com frequência. Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, “esta resolução deve ser aplicada” porque “seu descumprimento seria imperdoável”, disse em mensagem publicada no X (antigo Twitter).

O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, já havia assegurado que Israel não vai pôr fim à sua guerra enquanto houver reféns em Gaza.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em entrevista a um veículo israelense que Israel deveria terminar a guerra em Gaza, pois está perdendo “muito apoio” no mundo. (AFP)