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Internacional

Turquia exige ações concretas da Suécia

24 de Maio de 2022 às 00:01
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O soldado russo Vadim Shishimarin.
O soldado russo Vadim Shishimarin. (Crédito: SERGEI SUPINSKY / AFP)

 

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cujo país se opôs à adesão da Suécia e da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), pediu a Estocolmo ontem (23) que tome “medidas concretas” que aliviariam as preocupações de segurança da Turquia.

O governo turco disse que se opõe à adesão dos dois Estados nórdicos à aliança, citando seu suposto apoio ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ou PKK, e outros grupos que a Turquia vê como terroristas. “As expectativas legítimas da Turquia em relação ao (fim do) apoio ao terrorismo e sanções devem ser atendidas”, disse Erdogan, durante cerimônia que marcou a atracação de um submarino.

Em seu discurso, Erdogan não fez referência à Finlândia em meio a relatos de que a maioria das queixas da Turquia são direcionadas à Suécia, que tem uma grande comunidade de exilados curdos.

Crime de guerra

Um tribunal de Kiev condenou o soldado russo Vadim Shishimarin, de 21 anos, à prisão perpétua por cometer crimes de guerra em território ucraniano durante a invasão da Rússia ao país. O veredicto, anunciado ontem, foi o primeiro a condenar um militar russo na Ucrânia desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.

Shishimarin, um comandante de tanque, declarou-se culpado pela morte de Oleksandr Shelipov, de 62 anos, na vila de Chupakhivka, em 28 de fevereiro. Ele e outros quatro militares russos roubaram um carro para escapar depois que sua coluna foi alvo de forças ucranianas. Ao verem Shelipov andando de bicicleta e falando ao telefone, Shishimarin foi incumbido de matá-lo para impedir que ele relatasse sua localização. (Estadão Conteúdo)