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Internacional

EUA ultrapassam marca de um milhão de mortos pela Covid-19

Número representa cerca de uma morte para cada 327 americanos

13 de Maio de 2022 às 00:01
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Bandeiras foram hasteadas a meio mastro em sinal de luto.
Bandeiras foram hasteadas a meio mastro em sinal de luto. (Crédito: WIN MCNAMEE / AFP)

 

Os Estados Unidos se tornaram o primeiro país do mundo a superar a marca de um milhão de mortes por Covid-19. O anúncio foi feito pela Casa Branca ontem (12), em um momento no qual o país enfrenta um novo aumento no número de casos, impulsionado pelo avanço da variante Ômicron.

“Hoje alcançamos um marco trágico: um milhão de vidas americanas perdidas para a Covid-19”, afirmou o presidente Joe Biden em um comunicado. “Nós devemos permanecer vigilantes contra esta pandemia e fazer tudo para salvar o maior número possível de vidas, como fizemos com mais testes, vacinas e tratamentos do que nunca antes‘, acrescentou.

O democrata defendeu que o Congresso americano deve manter o fornecimento de recursos para o combate à doença, incluindo testes, vacinas e tratamentos. Biden pediu que os americanos se unam para derrotar o vírus e afirmou que entende a dor das famílias que perderam entes queridos. “É implacável. Mas também sei que aqueles que você ama nunca se foram de verdade. Eles sempre estarão com você”, disse

Os EUA se tornaram o epicentro mundial do coronavírus pouco tempo depois da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificar a crise como uma pandemia. A liderança negativa americana, porém, ocorre em um contexto em que a própria OMS reconhece que os casos de Covid-19 estão subnotificados ao redor do mundo -- com o real número de mortes (diretas e indiretas) sendo estimado em até três vezes acima dos 5,4 milhões confirmados.

Após vários meses de queda nos contágios, os EUA registram um aumento diário de casos há cerca de um mês. A alta é provocada pelo avanço da variante Ômicron, que se espalha em um contexto em que o uso obrigatório de máscara foi liberado -- embora continue sendo recomendado em ambientes fechados -- e a quarta dose da vacina está disponível apenas para pessoas com mais de 50 anos.

China restringe viagens

A China anunciou ontem a imposição de “restritos limites” a viagens de cidadãos do país para o exterior, à medida que autoridades intensificam os esforços no combate aos recentes surtos de Covid-19.

Em comunicado, a Administração Nacional de Imigração informou que também ampliará as medidas para evitar que estrangeiros entrem com o vírus, embora não tenha detalhado como essas restrições ocorrerão na prática. Anteriormente, cidadãos chineses já vinham sendo alertados a evitarem viagens não essenciais. (Estadão Conteúdo, com agências internacionais)