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Internacional

EUA e aliados estão em 'discussão ativa' sobre proibição do petróleo russo

Aliados dos EUA, a Otan, a União Europeia e os países do G7 estão se preparando para impor sanções adicionais contra a Rússia nos próximos dias

07 de Março de 2022 às 09:00
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 Secretário de Estado norte-americano, Antony J. Blinken
Secretário de Estado norte-americano, Antony J. Blinken (Crédito: OLIVIER DOULIERY / POOL / AFP)

O secretário de Estado, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos e seus aliados europeus têm tido uma "discussão muito ativa" sobre a proibição de importações de petróleo russo, enquanto as nações ocidentais continuam a aumentar a pressão sobre a Rússia para que ela pare de atacar a Ucrânia.

Blinken, que está viajando pela Europa, conversou com o presidente Joe Biden por telefone no sábado junto a outros funcionários do gabinete. Os EUA agora estão conversando com autoridades europeias "para analisar de maneira coordenada a perspectiva de proibir a importação de petróleo russo, garantindo ao mesmo tempo que ainda haja um suprimento adequado de petróleo nos mercados mundiais."

Por meio de chamada telefônica feita da Moldávia, Blinken disse ao programa Estado da União, da CNN, que os EUA estão conversando com a Polônia sobre o reabastecimento de equipamentos militares, para o caso de a Polônia decidir enviar parte de seu suprimento de jatos MiG fabricados na Rússia para a Ucrânia.

Ele afirmou ainda que os aliados dos EUA, a Otan, a União Europeia e os países do G7 estão se preparando para impor sanções adicionais contra a Rússia nos próximos dias, além de tomar mais medidas para dar aos ucranianos o que eles precisam para se defender contra a agressão russa.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky tuitou neste domingo que ataques de mísseis contra Vinnytsia, no centro da Ucrânia, destruíram o aeroporto. Novamente ele pediu às nações ocidentais que fechassem o céu sobre a Ucrânia, embora os EUA e a União Europeia tenham permanecido contrários à imposição de uma zona de exclusão aérea porque aplicá-la poderia atrair a OTAN diretamente ao conflito. (Estadão Conteúdo)