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Pandemia

Covid: Américas têm recorde de mais de 8 milhões de novos casos

A informação foi passada pela diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne; número de casos foi registrado na última semana

26 de Janeiro de 2022 às 14:23
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As Américas registraram, na última semana, 8 milhões de novos casos de Covid-19, o maior número desde o início da pandemia
As Américas registraram, na última semana, 8 milhões de novos casos de Covid-19, o maior número desde o início da pandemia (Crédito: JAVIER TORRES/ AFP)

Diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne afirmou nesta quarta-feira (26) que, na última semana, as Américas tiveram mais de 8 milhões de novos casos da Covid-19. "Este é o número mais alto de casos semanais desde o início da pandemia e ele é 32% superior ao da semana anterior", disse, durante entrevista coletiva virtual da entidade.

Carissa Etienne também destacou o aumento das mortes na região, com 18 mil delas na semana mais recente, uma alta de 37% ante a semana anterior. No Brasil, houve 477 mil novos casos de infecções pelo vírus na semana, um avanço de 193% ante a semana anterior, segundo a Opas.

Já os EUA possuem o número mais elevado de novos casos da doença na América do Norte, porém, com queda de quase 1 milhão ante a semana anterior. Na região como um todo, os caso ocorrem "de forma mais ativa e disseminada do que nunca", alertou a autoridade. Segundo Carissa, a variante Ômicron se tornou a predominante do vírus nas Américas. Ela ainda ressaltou que a maioria das hospitalizações por Covid-19 é de não vacinados, incluindo as crianças.

Em sua fala inicial, Carissa Etienne ressaltou o caso das crianças, cobrando que o ensino volte a ser presencial, ao lembrar que essa modalidade é mais eficaz e tem outras vantagens importantes, como garantir alimentação adequada no período escolar para os mais pobres.

A Opas ressaltou que essa reabertura das escolas deve ser feita da maneira mais segura possível, por exemplo com o uso de máscaras. Carissa Etienne ainda mencionou o fato de que, na pandemia, muitos países enfrentam uma piora em suas taxas de imunização para outras doenças, com milhões de crianças com vacinas atrasadas. O Brasil foi citado nesse caso, por estar enfrentado um surto de sarampo, segundo ela. (Estadão Conteúdo)