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Covid-19

Ômicron deixa EUA e Europa em alerta

21 de Dezembro de 2021 às 00:01
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Londrinos enfrentam o frio na fila de testes de Covid-19.
Londrinos enfrentam o frio na fila de testes de Covid-19. (Crédito: ROBERTO SCHMIDT / AFP)

 

Às vésperas do início do inverno no Hemisfério Norte, autoridades dos EUA e da Europa entraram em alerta em razão do recorde de novos casos de Covid provocados pelo avanço da variante Ômicron, que já é dominante em vários países. Enquanto tentam entender as especificidades da cepa, especialistas discutem maneiras de evitar que ela marque o começo de uma nova onda -- já que não há consenso sobre a abordagem ideal para contê-la.

Mesmo sem todas as questões sobre a Ômicron respondidas, o aumento do número de casos reacendeu o debate sobre a realização das festas de fim de ano em vários países e apresentou efeitos práticos. No domingo, a Holanda deu início a um novo lockdown que limitará as festas de fim de ano. Mesmo em países resistentes a adotar medidas restritivas mais uma vez, as pressões políticas e de autoridades de saúde aumentaram.

No Reino Unido, onde o premiê, Boris Johnson, precisou ir contra parte de sua base aliada para restabelecer algumas medidas restritivas, os casos de Covid-19 aumentaram 50% em uma semana, com a Ômicron superando a Delta como variante dominante.

Nos EUA, autoridades de saúde apontam que a Ômicron já é responsável por metade dos casos da doença em certas regiões do país -- um cenário muito diferente do projetado pelo presidente, Joe Biden, no início do ano, quando ele sugeriu que a normalidade seria restabelecida antes do Natal.

A França proibiu shows e queimas de fogos no ano-novo. A Irlanda impôs um toque de recolher às 20h para pubs e bares, e limite de pessoas em eventos. No Reino Unido, o ministro da Saúde, Sajid Javid, não descartou a possibilidade de novas restrições antes do Natal.

Ontem, a Província de Quebec, a segunda mais populosa do Canadá, fechou bares, academias, cassinos e ordenou que as pessoas trabalhem de casa para conter o avanço da Ômicron. “A situação é crítica. Estamos travando uma guerra contra o vírus”, disse Christian Dubé, secretário de Saúde de Quebec. (Estadão Conteúdo)