EUA aplicam sanções contra Cuba

Por Da Redação com Estadão Conteúdo

Joe Biden, presidente dos EUA

Os Estados Unidos impuseram ontem sanções financeiras ao ministro da Defesa de Cuba, Álvaro López Miera, e a uma unidade especial do Ministério do Interior como punição pela forma como forças de segurança lidaram com os protestos do dia 11, os maiores pró-democracia na ilha desde o “maleconazo” de 1994.

A ação marcou os primeiros passos concretos do governo Biden para pressionar o governo comunista de Cuba. A velocidade com que o governo democrata elaborou novas sanções indica que Biden não deve suavizar a abordagem dos EUA em relação a Cuba, como fez o governo de Barack Obama, de quem ele foi vice.

“Esse é apenas o começo: os Estados Unidos continuarão a punir os responsáveis pela opressão do povo cubano”, advertiu o presidente Joe Biden, condenando “inequivocamente” as “prisões em massa e os falsos julgamentos” contra os manifestantes.

As sanções foram impostas sob o Global Magnitsky Act, usado para punir violadores de direitos humanos com o congelamento de ativos e proibição de viagens para os EUA. A Brigada Especial do Ministério do Interior já havia recebido sanções em janeiro sob o mesmo ato. (Da Redação com Estadão Conteúdo)