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Prisão internacional

Egito mantém prisão de brasileiro acusado de assediar vendedora

Na publicação, o médico filma a vendedora enquanto ela demonstra o processo de produção do papiro

01 de Junho de 2021 às 22:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Victor Sorrentino.
Victor Sorrentino. (Crédito: Reprodução Instagram)

O Ministério Público do Egito renovou nesta terça-feira (1º) a detenção preventiva do médico brasileiro e influenciador Victor Sorrentino por mais quatro dias. Sorrentino está preso desde domingo, após ter publicado em seus stories no Instagram um vídeo em que é visto assediando verbalmente uma vendedora de papiros na cidade de Luxor, no Egito.

Na publicação, o médico filma a vendedora enquanto ela demonstra o processo de produção do papiro. “Elas gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?”, diz à mulher, em português, referindo-se ao galho de papiro que ela segurava. A vendedora sorri, constrangida, sem entender o que o médico dizia.

O caso chegou às autoridades egípcias após a mobilização de brasileiros que compartilharam o vídeo nas redes sociais e entraram em contato com ativistas no Egito.

A vítima, cuja identidade é protegida pela lei egípcia, já foi localizada e chamada para depor. Sorrentino foi formalmente acusado de expor a vítima a insinuação sexual verbal, cuja pena é de 6 meses até 3 anos de prisão e multa não inferior a EGP 5.000 (cerca de R$1.643). Se acusado de assédio sexual, o médico também pode ser condenado a um mínimo de 6 meses até 3 anos de prisão e multa não inferior a EGP 3.000 EGP (cerca de R$985), ou por uma dessas duas penalidades. (Da Redação com Estadão Conteúdo)